CNC sobe para 4,2% projeção de alta dos serviços, após melhora em fevereiro
O setor superou em 0,9% o volume de receitas verificado antes do início da pandemia
O volume de receitas do setor de serviços cresceu 3,7% em fevereiro deste ano, o que levou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar a expectativa de crescimento do setor em 2021 para 4,2%. No mês anterior, a entidade havia projetado essa expectativa em 3,4%, diante de uma resposta baixa em janeiro. A análise tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de fevereiro, divulgada nesta quinta-feira (15/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Após um ano, o setor superou em 0,9% o volume de receitas verificado antes do início da pandemia, em março de 2020, juntando-se ao comércio varejista (+1,9%) e à indústria (+2,8%) na superação do nível de atividade registrado em fevereiro do ano passado. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca o mérito dos segmentos em meio aos desafios de uma pandemia agravada e a uma imunização que ainda caminha a passos lentos no País.
“As empresas estão seguindo os protocolos sanitários e se reinventando para oferecer aos consumidores os serviços de que eles precisam e demandam. Ver um segmento como o de transportes, com exceção do setor aéreo, diretamente impactado pelo isolamento, ser destaque positivo no mês é de muito valor. Com um cenário macroeconômico e político estável ao longo do ano, a iniciativa privada pode agregar mais”, avalia Tadros.
TURISMO AMARGA PREJUÍZOS, MAS VACINA PODE MUDAR CENÁRIO
O setor de Turismo, por sua vez, segue com perdas inéditas de receita na pandemia. Diante da adoção de medidas restritivas mais acentuadas a partir de março deste ano, a tendência é que o segmento ainda registre perdas significativas. Por outro lado, a maior cobertura vacinal nos próximos meses deve ser o principal fator a levar o setor a colher resultados mais positivos, especialmente no segundo semestre. Por isso, a CNC projeta avanço de 18,8% no volume de receitas do segmento, em 2021.
“Se todo o País espera o avanço na imunização da população, podemos dizer que o setor de Turismo vê nisso a sua tábua de salvação. É um ecossistema inteiro que depende dessa retomada de clientes. São meses e meses de prejuízos, mas que podem começar a ser revertidos se as pessoas conseguirem voltar a circular. Acreditamos que este cenário pode ter uma melhora já no curto prazo”, afirma o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes.
Segundo levantamento da CNC, as perdas mensais no Turismo já acumulam R$ 312,6 bi desde março de 2020 e resultaram em 35,5 mil estabelecimentos turísticos fechados ao longo do ano passado. O volume de receitas do setor encolheu inéditos 36,6% em 2020, em comparação com o ano anterior. A estimativa cruza informações disponibilizadas pelas pesquisas conjunturais e estruturais do IBGE, além de séries históricas referentes aos fluxos de passageiros e aeronaves nos 16 principais aeroportos do País.
Alexandre Sampaio, diretor responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC, avalia que são essenciais medidas emergenciais do governo que ajudem a amortizar os prejuízos decorrentes da pandemia para as empresas do setor. “O ano foi extremamente desproporcional para o segmento, diante de outras atividades econômicas. Essa retomada é fundamental, temos que acompanhar de perto para ver o comportamento do mercado”, enfatiza Sampaio.
Após um ano, o setor superou em 0,9% o volume de receitas verificado antes do início da pandemia, em março de 2020, juntando-se ao comércio varejista (+1,9%) e à indústria (+2,8%) na superação do nível de atividade registrado em fevereiro do ano passado. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca o mérito dos segmentos em meio aos desafios de uma pandemia agravada e a uma imunização que ainda caminha a passos lentos no País.
“As empresas estão seguindo os protocolos sanitários e se reinventando para oferecer aos consumidores os serviços de que eles precisam e demandam. Ver um segmento como o de transportes, com exceção do setor aéreo, diretamente impactado pelo isolamento, ser destaque positivo no mês é de muito valor. Com um cenário macroeconômico e político estável ao longo do ano, a iniciativa privada pode agregar mais”, avalia Tadros.
TURISMO AMARGA PREJUÍZOS, MAS VACINA PODE MUDAR CENÁRIO
O setor de Turismo, por sua vez, segue com perdas inéditas de receita na pandemia. Diante da adoção de medidas restritivas mais acentuadas a partir de março deste ano, a tendência é que o segmento ainda registre perdas significativas. Por outro lado, a maior cobertura vacinal nos próximos meses deve ser o principal fator a levar o setor a colher resultados mais positivos, especialmente no segundo semestre. Por isso, a CNC projeta avanço de 18,8% no volume de receitas do segmento, em 2021.
“Se todo o País espera o avanço na imunização da população, podemos dizer que o setor de Turismo vê nisso a sua tábua de salvação. É um ecossistema inteiro que depende dessa retomada de clientes. São meses e meses de prejuízos, mas que podem começar a ser revertidos se as pessoas conseguirem voltar a circular. Acreditamos que este cenário pode ter uma melhora já no curto prazo”, afirma o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes.
Segundo levantamento da CNC, as perdas mensais no Turismo já acumulam R$ 312,6 bi desde março de 2020 e resultaram em 35,5 mil estabelecimentos turísticos fechados ao longo do ano passado. O volume de receitas do setor encolheu inéditos 36,6% em 2020, em comparação com o ano anterior. A estimativa cruza informações disponibilizadas pelas pesquisas conjunturais e estruturais do IBGE, além de séries históricas referentes aos fluxos de passageiros e aeronaves nos 16 principais aeroportos do País.
Alexandre Sampaio, diretor responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC, avalia que são essenciais medidas emergenciais do governo que ajudem a amortizar os prejuízos decorrentes da pandemia para as empresas do setor. “O ano foi extremamente desproporcional para o segmento, diante de outras atividades econômicas. Essa retomada é fundamental, temos que acompanhar de perto para ver o comportamento do mercado”, enfatiza Sampaio.