HNA Group, conglomerado de viagens chinês, vai à falência
Grupo já estava sob grandes dificuldades financeiras antes mesmo da pandemia de covid-19, em 2019
Após o fracasso no pagamento de dívidas, credores do HNA Group entraram com uma petição judicial pedindo falência da empresa. O conglomerado de viagens chinês, que inclui a Hainan Airlines e a Hong Kong Airlines, já estava sob dificuldades financeiras antes mesmo da pandemia de covid-19.
A notícia foi recebida pelo grupo em 29 de janeiro, por meio de uma notificação formal do Tribunal Popular de Hainan, informando sobre o pedido de início de procedimento de recuperação judicial.
Em um comunicado no site, o HNA diz que cumprirá as instruções de acordo com a lei, promoverá a disposição de dívidas ativamente, apoiará o tribunal para proteger os direitos e interesses legais dos credores e salvaguardará os negócios da empresa para operar com sucesso.
Em 2015, o conglomerado embarcou em uma maratona de compras global influenciada por dívidas de US$ 50 bilhões, adquirindo várias empresas de alto perfil, incluindo o fornecedor de companhias aéreas Gategroup, o operador de solo Swissport, assim como participações na Hilton e no Deutsche Bank.
No entanto, em junho de 2019, foi relatado que o grupo tinha acumulado quase US$ 110 bilhões em dívidas. A pandemia foi a quebra final, já que praticamente todos os negócios principais do grupo foram atingidos. O governo da província de Hainan assumiu o controle da empresa em fevereiro do ano passado.
AZUL LINHAS AÉREAS
Quem também teve fatia importante adquirida em 2015 pela HNA foi a Azul Linhas Aéreas. Na ocasião, o grupo chinês adquiriu 23,7% da companhia brasileira que, questionada pelo Portal PANROTAS sobre os desdobramentos da quebra, esclareceu: "A HNA vendeu a fatia que ainda detinha de participação na Azul em 2018".
*Atualizada às 15h45
A notícia foi recebida pelo grupo em 29 de janeiro, por meio de uma notificação formal do Tribunal Popular de Hainan, informando sobre o pedido de início de procedimento de recuperação judicial.
Em um comunicado no site, o HNA diz que cumprirá as instruções de acordo com a lei, promoverá a disposição de dívidas ativamente, apoiará o tribunal para proteger os direitos e interesses legais dos credores e salvaguardará os negócios da empresa para operar com sucesso.
Em 2015, o conglomerado embarcou em uma maratona de compras global influenciada por dívidas de US$ 50 bilhões, adquirindo várias empresas de alto perfil, incluindo o fornecedor de companhias aéreas Gategroup, o operador de solo Swissport, assim como participações na Hilton e no Deutsche Bank.
No entanto, em junho de 2019, foi relatado que o grupo tinha acumulado quase US$ 110 bilhões em dívidas. A pandemia foi a quebra final, já que praticamente todos os negócios principais do grupo foram atingidos. O governo da província de Hainan assumiu o controle da empresa em fevereiro do ano passado.
AZUL LINHAS AÉREAS
Quem também teve fatia importante adquirida em 2015 pela HNA foi a Azul Linhas Aéreas. Na ocasião, o grupo chinês adquiriu 23,7% da companhia brasileira que, questionada pelo Portal PANROTAS sobre os desdobramentos da quebra, esclareceu: "A HNA vendeu a fatia que ainda detinha de participação na Azul em 2018".
*Atualizada às 15h45