Abracorp se opõe à demissão do ministro do Turismo
Abracorp e Abav Nacional elogiam a gestão de Marcelo Álvaro Antônio

O presidente do Conselho da associação, Carlos Prado, lamenta uma notícia deste impacto logo agora, quando os primeiros sinais de retomada começam a surgir. E tanto Prado quanto a presidente da Abav Nacional, Magda Nassar, acreditam que Álvaro Antônio teve importante papel não só na condução da crise provocada pela covid-19, mas como também em outras medidas ainda pré-crise.

"É uma pena", continua Carlos Prado. "No momento em que pouca coisa daria para ser feita durante a crise, ele conseguiu o que podia, como o selo Turismo Responsável, a dobradinha com o Supera Turismo na criação do Guia do Viajante Responsável e a própria proximidade com o trade. Ele nos deu ouvido quando precisamos."

ABAV NACIONAL ELOGIA O TRABALHO DO MINISTRO
"Prestamos nossas homenagens ao excelente trabalho conduzido pelo ministro Marcelo Álvaro Antônio, pelo apoio e interlocução em pleitos importantes para o setor durante a sua gestão, em especial na condução de ações e medidas do plano emergencial em curso para o enfrentamento da crise motivada pela pandemia", diz a presidente da Abav Nacional, Magda Nassar.
E O PRÓXIMO MINISTRO?
Sobre a nomeação do substituto de Álvaro Antônio, Prado comenta que o País precisa de um ministro tão bom ou melhor do que o anterior. Ele teme que uma nomeação política possa atrasar necessidades tão urgentes.
"Embora Álvaro Antônio tenha chegado como uma pessoa desconhecida, sem um passado efetivo no Turismo, a força de vontade e a atenção ao trade superaram falta de conhecimento técnico", afirma o presidente da Abracorp.
"Esperamos que de fato assuma um ministro preparado ou que tenha a mesma garra do anterior, com vontade de fazer a coisa caminhar. O setor precisa. Não é egoísmo e nem arrogância, mas porque o Brasil, com todos seus recursos naturais e hospitalidade, merece. Nossa economia merece. Precisamos ajustar a régua: é do nível do Marcelo Álvaro para cima. Fica nosso pedido ao governo federal para que leve em conta a capacidade do postulante à pasta do Turismo e da cultura. Que seja uma pessoa competente. Se o Brasil quer uma nova gestão, se os dirigentes querem de fato algo melhor para o Brasil, precisamos de alguém preparado. O Turismo precisa de alguém que contribua, de fato, com conhecimento e bagagem. Se isso não for possível, que tenha bagagem e gestão."