Número de brasileiros endividados cresce em junho, diz CNC
Segundo a CNC, proporção de famílias endividadas chegou a 67,1%
O número de brasileiros com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro atingiu o percentual mais alto da história em junho, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A proporção de famílias endividadas, medida pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), chegou a 67,1%, renovando o maior patamar da série – iniciada em janeiro de 2010 –, registrado, até então, em abril deste ano (66,6%). O índice apresentou aumento mensal de 0,6 ponto percentual e anual de 3,1 pontos percentuais.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a nova alta do endividamento indica que as famílias estão demandando mais crédito do sistema bancário, seja para pagar dívidas e despesas correntes ou mesmo manter algum nível de consumo.
“Apesar do contexto negativo em relação ao mercado de trabalho e à renda, a inflação controlada e a queda da taxa Selic são fatores que podem favorecer o poder de compra dos consumidores.
Além disso, as transferências emergenciais do coronavoucher também impactam positivamente a renda e o consumo, especialmente dos itens considerados essenciais”, avalia Tadros, reforçando a importância da ampliação do acesso ao crédito a custos mais baixos e do alongamento dos prazos de pagamento das dívidas, “neste momento de incertezas sobre a recuperação da economia no pós-crise”.
O número de famílias com dívidas ou contas em atraso chegou a 25,4% em junho, atingindo o maior nível desde dezembro de 2017 e registrando crescimento nas bases mensal (+0,3 ponto percentual) e anual (+1,8 ponto percentual). Já o total de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes chegou a 11,6% – patamar mais alto desde novembro de 2012. O indicador também apresentou aumento mensal (+1 ponto percentual) e anual (2,1 pontos percentuais).
A proporção de famílias endividadas, medida pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), chegou a 67,1%, renovando o maior patamar da série – iniciada em janeiro de 2010 –, registrado, até então, em abril deste ano (66,6%). O índice apresentou aumento mensal de 0,6 ponto percentual e anual de 3,1 pontos percentuais.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a nova alta do endividamento indica que as famílias estão demandando mais crédito do sistema bancário, seja para pagar dívidas e despesas correntes ou mesmo manter algum nível de consumo.
“Apesar do contexto negativo em relação ao mercado de trabalho e à renda, a inflação controlada e a queda da taxa Selic são fatores que podem favorecer o poder de compra dos consumidores.
Além disso, as transferências emergenciais do coronavoucher também impactam positivamente a renda e o consumo, especialmente dos itens considerados essenciais”, avalia Tadros, reforçando a importância da ampliação do acesso ao crédito a custos mais baixos e do alongamento dos prazos de pagamento das dívidas, “neste momento de incertezas sobre a recuperação da economia no pós-crise”.
O número de famílias com dívidas ou contas em atraso chegou a 25,4% em junho, atingindo o maior nível desde dezembro de 2017 e registrando crescimento nas bases mensal (+0,3 ponto percentual) e anual (+1,8 ponto percentual). Já o total de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes chegou a 11,6% – patamar mais alto desde novembro de 2012. O indicador também apresentou aumento mensal (+1 ponto percentual) e anual (2,1 pontos percentuais).