Comércio acumula perda de R$ 86 bilhões em cinco semanas
Estudo inédito foi realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
O varejo brasileiro perdeu R$ 86,4 bilhões em apenas cinco semanas com a crise provocada pelo coronavírus. O valor equivale a um encolhimento de 39% no faturamento do comércio, em relação ao período anterior ao início da pandemia. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A CNC estima, ainda, que a crise tem potencial para eliminar 28% dos postos formais de trabalho do setor, o equivalente a 2,2 milhões de vagas, em um intervalo de até três meses. Diante do surto de covid-19, até 80% dos estabelecimentos comerciais foram fechados, a partir da segunda quinzena de março, em várias unidades da Federação (UFs), em decorrência de decretos estaduais e municipais.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, outro fator determinante foi o isolamento social, medida que restringiu significativamente a movimentação dos consumidores nas lojas físicas do comércio.
“Embora a adoção de estratégias de venda através de canais digitais, como o e-commerce, e de serviços de entrega tenha reduzido as perdas de receita por conta das restrições impostas às vendas presenciais, as quedas menos intensas a partir do fim de março podem ser atribuídas a um maior fluxo de consumidores nas ruas”, afirma Tadros.
As regiões Sul e Sudeste concentraram 70% das perdas de receita do varejo no período. Em números absolutos, São Paulo foi o Estado que mais perdeu: R$ 26,58 bilhões. Minas Gerais (R$ 6,90 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 6,63 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 6,55 bilhões) e Santa Catarina (R$ 6,26 bilhões) fecham a lista das cinco UFs que mais apresentaram queda de faturamento. Em termos relativos, no entanto, destacam-se as quedas no Piauí (-49,6%), Ceará (-49,3%) e Santa Catarina (-46,8%).
A CNC estima, ainda, que a crise tem potencial para eliminar 28% dos postos formais de trabalho do setor, o equivalente a 2,2 milhões de vagas, em um intervalo de até três meses. Diante do surto de covid-19, até 80% dos estabelecimentos comerciais foram fechados, a partir da segunda quinzena de março, em várias unidades da Federação (UFs), em decorrência de decretos estaduais e municipais.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, outro fator determinante foi o isolamento social, medida que restringiu significativamente a movimentação dos consumidores nas lojas físicas do comércio.
“Embora a adoção de estratégias de venda através de canais digitais, como o e-commerce, e de serviços de entrega tenha reduzido as perdas de receita por conta das restrições impostas às vendas presenciais, as quedas menos intensas a partir do fim de março podem ser atribuídas a um maior fluxo de consumidores nas ruas”, afirma Tadros.
As regiões Sul e Sudeste concentraram 70% das perdas de receita do varejo no período. Em números absolutos, São Paulo foi o Estado que mais perdeu: R$ 26,58 bilhões. Minas Gerais (R$ 6,90 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 6,63 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 6,55 bilhões) e Santa Catarina (R$ 6,26 bilhões) fecham a lista das cinco UFs que mais apresentaram queda de faturamento. Em termos relativos, no entanto, destacam-se as quedas no Piauí (-49,6%), Ceará (-49,3%) e Santa Catarina (-46,8%).