CNC projeta queda de R$ 738 milhões nas vendas da Páscoa
Faturamento do varejo deve alcançar R$ 1,598 bilhões esse ano, contra R$ 2,336 bi no período passado
Com a crise do novo coronavírus, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que as vendas da Páscoa deste ano registrem uma queda histórica de 31,6% em relação a 2019, o que representaria uma perda de R$ 738 milhões.
De acordo com o estudo, o faturamento do varejo deve alcançar R$ 1,6 bilhão esse ano, contra R$ 2,3 bi no período passado. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o cenário, inimaginável no início do ano, é resultado das restrições ao consumo impostas pelo isolamento social.
"Os efeitos da pandemia de Covid-19 restringiram dramaticamente o fluxo de consumidores nas lojas. Há registro de quedas de 35% no comércio de rua e de 50% nos shopping centers ao longo do mês passado (março)", afirma.
Com relação aos impactos econômicos, Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo trabalho, chama atenção para o aumento do dólar e a aversão ao crédito, por parte do consumidor, para o consumo dos produtos considerados não essenciais, por mais que sejam fatores que, normalmente, não ajudem a alavancar a renda.
"Estes acabam sendo problemas de menor magnitude perto dos efeitos negativos que a crise deverá provocar sobre o mercado de trabalho e, consequentemente, sobre a confiança dos consumidores quanto ao consumo não essencial", diz.
Clique aqui para ver o estudo completo da CNC
De acordo com o estudo, o faturamento do varejo deve alcançar R$ 1,6 bilhão esse ano, contra R$ 2,3 bi no período passado. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o cenário, inimaginável no início do ano, é resultado das restrições ao consumo impostas pelo isolamento social.
"Os efeitos da pandemia de Covid-19 restringiram dramaticamente o fluxo de consumidores nas lojas. Há registro de quedas de 35% no comércio de rua e de 50% nos shopping centers ao longo do mês passado (março)", afirma.
Com relação aos impactos econômicos, Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo trabalho, chama atenção para o aumento do dólar e a aversão ao crédito, por parte do consumidor, para o consumo dos produtos considerados não essenciais, por mais que sejam fatores que, normalmente, não ajudem a alavancar a renda.
"Estes acabam sendo problemas de menor magnitude perto dos efeitos negativos que a crise deverá provocar sobre o mercado de trabalho e, consequentemente, sobre a confiança dos consumidores quanto ao consumo não essencial", diz.
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