Juliana Monaco   |   17/02/2020 11:10
Atualizada em 17/02/2020 11:21

Intenção de consumo tem melhor índice em fevereiro desde 2015

De acordo com a CNC, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou 99,3 pontos em fevereiro, o melhor resultado para o mês de fevereiro em cinco anos.


Pixabay
A ICF apresentou um aumento de 0,8% em fevereiro, comparado ao mesmo mês de 2019
A ICF apresentou um aumento de 0,8% em fevereiro, comparado ao mesmo mês de 2019
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou 99,3 pontos em fevereiro de 2020, o maior nível desde abril de 2015 e o melhor resultado para o mês de fevereiro em cinco anos. Com o ajuste sazonal, a ICF apresentou um aumento mensal de 1,2%, mostrando recuperação após duas quedas consecutivas. No comparativo anual, o crescimento foi de 0,8%.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o desempenho do índice neste mês aponta uma recuperação gradativa do consumo baseada em fatores econômicos, como a redução do desemprego e o aumento das contratações líquidas, além da taxa inflacionária baixa. “Os brasileiros estão mais confiantes com a atividade econômica em 2020, aumentando, assim, sua intenção de consumir tanto no curto quanto no longo prazo”, ressalta.


Divulgação
José Roberto Tadros
José Roberto Tadros

Cerca de 39,1% dos entrevistados se sentem mais seguros em relação ao seu emprego atual, atingindo o maior percentual desde abril de 2015 (40%). Com 119,9 pontos, esse foi o subíndice que obteve a melhor pontuação em fevereiro. Já as avaliações positivas em relação à renda atual acumularam 38,1% das famílias, atingindo 114,6 pontos - melhor desempenho desde maio de 2015.

Os indicadores de condições e perspectivas de consumo também registraram um desempenho positivo, impulsionado principalmente pelo acesso ao crédito. Cerca de 32,1% das famílias indicaram que comprar a prazo está mais fácil - o maior percentual desde junho de 2015. Já a perspectiva de consumo cresceu 3,1% neste mês, após duas quedas seguidas.

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