Ministro do Turismo inicia 2ª dia do Fórum com metas
O líder da pasta desde 1º de janeiro mostrou otimismo em relação ao desenvolvimento do setor, destacando ações que já foram tomadas pelo atual governo
O segundo dia do 17º Fórum PANROTAS começou com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, como o primeiro destaque dentro da programação que segue até às 18 horas na Fecomercio, em São Paulo. O líder da pasta desde 1º de janeiro mostrou otimismo em relação ao desenvolvimento do setor, destacando ações que já foram tomadas pelo atual governo e outras que estão na pauta.
“É um momento muito especial do País. O Brasil viveu momentos conturbados recentemente, gerando instabilidade econômica e insegurança jurídica, mas iniciamos um novo ciclo com um presidente que tem o Turismo como uma das suas prioridades. A própria manutenção da pasta nos Ministérios como exclusiva foi uma prova da importância do setor para o governo”, disse o ministro.
Com a presença do editor-chefe da PANROTAS, Artur Andrade, na conversa, um dos principais temas levantados foi a isenção dos vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. Segundo Marcelo Álvaro Antônio, essa é só uma das medidas para fomentar o Turismo no País e, a partir de 17 de junho, viajantes de tais países já deverão poder entrar no Brasil sem a necessidade da documentação.
“Por que o Brasil até hoje não tem o Turismo como principal fator gerador de renda? Por que não atrai turistas estrangeiros como deveria atrair? Quais são os gargalos que impedem o setor de avançar no País? Ao identificar cada ponto, trabalharemos com objetivo de conquistar grandes vitórias, como já foi a isenção dos vistos para os Estados Unidos e outros três países”, comemorou.
PELO FIM DA BUROCRACIA
A famosa burocracia brasileira, por sinal, foi um dos pontos destacados pelo ministro em relação aos principais motivos de dificuldade para o desenvolvimento do Turismo no País. Segundo ele, a assinatura de um “revogaço” de entraves está planejada para os próximos 100 dias.
“Essa foi a primeira ação determinada pelo Bolsonaro: que cada ministro identificasse toda a burocracia do seu respectivo ministério. Estamos identificando portarias e normativas que atrapalham o desenvolvimento dos negócios no País e, dentro de 100 dias, faremos o ‘revogaço ’. Vamos revogar tudo que provoca burocracia no Brasil em um grande exemplo da visão liberal do governo Bolsonaro”, contou.
Segundo o ministro, os gastos dos brasileiros no Exterior batem os US$ 19 bilhões, enquanto os gastos de estrangeiros no País não chegam a US$ 6 bilhões. De acordo com ele, o atual governo está trabalhando para amenizar essa diferença substancial, adotando ações práticas que já estão em andamento, com possibilidade de novidades ainda nesta quarta-feira (20).
“Precisamos trazer um equilíbrio a essa balança comercial desfavorável, e a Lei Geral do Turismo e a abertura do capital para investimentos estrangeiros nas aéreas são fundamentais nessa busca. Queremos que ambas sejam aprovadas ainda hoje (20) em Brasília. São dois projetos pensados para impulsionar o setor e a economia como um todo, sendo um compromisso feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia”, contou o ministro do Turismo.
PROMOÇÃO INTERNACIONAL
De acordo com Marcelo Álvaro Antônio, a Embratur terá um papel mais amplo durante o governo Bolsonaro, tendo o nome do seu novo presidente definido em cerca de dez dias. Apesar de não revelar quem será o encarregado da missão, o ministro deixou claro que ele não será de Minas Gerais, seu Estado de origem.
“Temos como projeto transformar a Embratur numa agência de promoção internacional do Brasil em uma estratégia que envolve os setores público e privado. Uma grande campanha nos Estados Unidos está já sendo planejada pela Embratur, com os últimos detalhes sendo acertados. O Brasil precisa ser um destino de fácil acesso para o norte-americano”, comentou.
De acordo com o secretário executivo do Turismo, Daniel Nepomuceno, cerca de R$ 8 milhões serão destinados à campanha de promoção do Brasil no Exterior. Porém, o ministério ainda está batalhando pela ampliação da verba.
METAS DEFINIDAS
O bate-papo ainda contou com algumas metas reveladas pelo ministro do Turismo para o período do primeiro mandato de Jair Bolsonaro na presidência. Segundo ele, a meta é ultrapassar a marca de 12 milhões de turistas internacionais no Brasil até 2022, dobrando os números atuais.
“Os investidores trabalham com expectativas futuras, e a expectativa no Brasil é muito grande. O otimismo é muito grande. O governo fará a economia voltar aos trilhos, e minha tarefa é colocar o Turismo no centro, como uma mola propulsora do País. Queremos manter em 6% o imposto de renda sobre serviços e esperamos ter de dez a 12 empresas aéreas operando no nosso território com a abertura de capital”, contou.
De acordo como ministro, o Turismo doméstico também será desenvolvido com as novas medidas governamentais, como a criação das zonas de interesse turísticos. Até o fim do primeiro mandato, o número de viajantes pelo País, segundo as projeções, deve passar de 60 milhões para 100 milhões.
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O Fórum PANROTAS 2019 conta com aliança institucional da CNC Sesc Senac, patrocínio de Accor Hotels, Aerolíneas Argentinas, Air Europa, Alitalia, Assist Card, AM Resorts, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, Elo, Fecomercio São Paulo, Gol, Delta e Air France-KLM, GTA Assist, Iberia/British, Iberostar, Localiza Hertz, Omnibees, Pegasus, R1 Audiovisual, Reserve, Royal Palm Hotels & Resorts, Sabre, Tes Cenografia, Villa Blue Tree, Visit Orlando, Wex, Wyndham Hotels & Resorts e apoio da Aviva, Cep Transportes, CVC Brasil, Pegasus Transportation, Tour House e Vice Versa.
“É um momento muito especial do País. O Brasil viveu momentos conturbados recentemente, gerando instabilidade econômica e insegurança jurídica, mas iniciamos um novo ciclo com um presidente que tem o Turismo como uma das suas prioridades. A própria manutenção da pasta nos Ministérios como exclusiva foi uma prova da importância do setor para o governo”, disse o ministro.
Com a presença do editor-chefe da PANROTAS, Artur Andrade, na conversa, um dos principais temas levantados foi a isenção dos vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. Segundo Marcelo Álvaro Antônio, essa é só uma das medidas para fomentar o Turismo no País e, a partir de 17 de junho, viajantes de tais países já deverão poder entrar no Brasil sem a necessidade da documentação.
“Por que o Brasil até hoje não tem o Turismo como principal fator gerador de renda? Por que não atrai turistas estrangeiros como deveria atrair? Quais são os gargalos que impedem o setor de avançar no País? Ao identificar cada ponto, trabalharemos com objetivo de conquistar grandes vitórias, como já foi a isenção dos vistos para os Estados Unidos e outros três países”, comemorou.
PELO FIM DA BUROCRACIA
A famosa burocracia brasileira, por sinal, foi um dos pontos destacados pelo ministro em relação aos principais motivos de dificuldade para o desenvolvimento do Turismo no País. Segundo ele, a assinatura de um “revogaço” de entraves está planejada para os próximos 100 dias.
“Essa foi a primeira ação determinada pelo Bolsonaro: que cada ministro identificasse toda a burocracia do seu respectivo ministério. Estamos identificando portarias e normativas que atrapalham o desenvolvimento dos negócios no País e, dentro de 100 dias, faremos o ‘revogaço ’. Vamos revogar tudo que provoca burocracia no Brasil em um grande exemplo da visão liberal do governo Bolsonaro”, contou.
Segundo o ministro, os gastos dos brasileiros no Exterior batem os US$ 19 bilhões, enquanto os gastos de estrangeiros no País não chegam a US$ 6 bilhões. De acordo com ele, o atual governo está trabalhando para amenizar essa diferença substancial, adotando ações práticas que já estão em andamento, com possibilidade de novidades ainda nesta quarta-feira (20).
“Precisamos trazer um equilíbrio a essa balança comercial desfavorável, e a Lei Geral do Turismo e a abertura do capital para investimentos estrangeiros nas aéreas são fundamentais nessa busca. Queremos que ambas sejam aprovadas ainda hoje (20) em Brasília. São dois projetos pensados para impulsionar o setor e a economia como um todo, sendo um compromisso feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia”, contou o ministro do Turismo.
PROMOÇÃO INTERNACIONAL
De acordo com Marcelo Álvaro Antônio, a Embratur terá um papel mais amplo durante o governo Bolsonaro, tendo o nome do seu novo presidente definido em cerca de dez dias. Apesar de não revelar quem será o encarregado da missão, o ministro deixou claro que ele não será de Minas Gerais, seu Estado de origem.
“Temos como projeto transformar a Embratur numa agência de promoção internacional do Brasil em uma estratégia que envolve os setores público e privado. Uma grande campanha nos Estados Unidos está já sendo planejada pela Embratur, com os últimos detalhes sendo acertados. O Brasil precisa ser um destino de fácil acesso para o norte-americano”, comentou.
De acordo com o secretário executivo do Turismo, Daniel Nepomuceno, cerca de R$ 8 milhões serão destinados à campanha de promoção do Brasil no Exterior. Porém, o ministério ainda está batalhando pela ampliação da verba.
METAS DEFINIDAS
O bate-papo ainda contou com algumas metas reveladas pelo ministro do Turismo para o período do primeiro mandato de Jair Bolsonaro na presidência. Segundo ele, a meta é ultrapassar a marca de 12 milhões de turistas internacionais no Brasil até 2022, dobrando os números atuais.
“Os investidores trabalham com expectativas futuras, e a expectativa no Brasil é muito grande. O otimismo é muito grande. O governo fará a economia voltar aos trilhos, e minha tarefa é colocar o Turismo no centro, como uma mola propulsora do País. Queremos manter em 6% o imposto de renda sobre serviços e esperamos ter de dez a 12 empresas aéreas operando no nosso território com a abertura de capital”, contou.
De acordo como ministro, o Turismo doméstico também será desenvolvido com as novas medidas governamentais, como a criação das zonas de interesse turísticos. Até o fim do primeiro mandato, o número de viajantes pelo País, segundo as projeções, deve passar de 60 milhões para 100 milhões.
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