Abracorp questiona compra de passagens diretas pelo governo
Para a associação especializada em viagens corporativas, tal decisão deveria ser revista, até mesmo para que a “transparência” seja praticada
Depois da Abav Nacional se indignar com a decisão do governo federal de cortar as agências de viagens do processo de compras de bilhetes aéreos, foi a vez da Abracorp se posicionar em relação à medida proposta por Jair Bolsonaro na última terça-feira (26). Para a associação especializada em viagens corporativas, tal decisão deveria ser revista, até mesmo para que a “transparência” pregada pelo atual presidente durante sua campanha seja praticada.
Confira a nota oficial da Abracorp na íntegra:
"Recentemente, fomos surpreendidos com uma mensagem do presidente Jair Bolsonaro em suas mídias sociais, fazendo referência a uma esperada redução de custos oriundos da proposta da Medida Provisória 877. Nela, notamos uma afirmação que merece reparo. As agências de viagens seriam responsáveis pelo custo de R$ 15 milhões pela compra de passagens aéreas nacionais e, com a implementação da compra direta, esse custo seria debelado.
Pois bem, enviamos uma manifestação à presidência, primeiramente discordando dessa afirmação, e solicitando um canal de comunicação para entender e discutir, com o governo, tais decisões. Questionamos o porquê de as agências de viagens estarem sendo excluídas do processo, como se o governo não tivesse qualquer custo administrativo e operacional para gerir essas compras. Dentro do ambiente pregado pelo governo, da transparência, esperamos essa abertura.
Na visão da Abracorp, o governo estima essa economia baseado, simplesmente, nas discussões da compra direta com as companhias aéreas, via benefícios puramente comerciais. Quanto custará para gerir isso, não sabemos, e foi o motivo de nosso pedido para essa audiência, havendo até um questionamento orçamentário similar por parte do Senado Federal, em nota técnica encaminhada pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle, no último dia 27 de março.
Por ora, continuamos firmes no propósito de apoiar a decisão da liberação dos vistos para cidadãos australianos, canadenses, japoneses e norte-americanos, o que é uma tremenda oportunidade de crescimento do Turismo no Brasil e na expectativa de podermos, como entidade, atuar firmemente na melhoria dos processos de compras em quaisquer níveis e da inserção da agência de viagens como elo produtivo da cadeia."
Confira a nota oficial da Abracorp na íntegra:
"Recentemente, fomos surpreendidos com uma mensagem do presidente Jair Bolsonaro em suas mídias sociais, fazendo referência a uma esperada redução de custos oriundos da proposta da Medida Provisória 877. Nela, notamos uma afirmação que merece reparo. As agências de viagens seriam responsáveis pelo custo de R$ 15 milhões pela compra de passagens aéreas nacionais e, com a implementação da compra direta, esse custo seria debelado.
Pois bem, enviamos uma manifestação à presidência, primeiramente discordando dessa afirmação, e solicitando um canal de comunicação para entender e discutir, com o governo, tais decisões. Questionamos o porquê de as agências de viagens estarem sendo excluídas do processo, como se o governo não tivesse qualquer custo administrativo e operacional para gerir essas compras. Dentro do ambiente pregado pelo governo, da transparência, esperamos essa abertura.
Na visão da Abracorp, o governo estima essa economia baseado, simplesmente, nas discussões da compra direta com as companhias aéreas, via benefícios puramente comerciais. Quanto custará para gerir isso, não sabemos, e foi o motivo de nosso pedido para essa audiência, havendo até um questionamento orçamentário similar por parte do Senado Federal, em nota técnica encaminhada pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle, no último dia 27 de março.
Por ora, continuamos firmes no propósito de apoiar a decisão da liberação dos vistos para cidadãos australianos, canadenses, japoneses e norte-americanos, o que é uma tremenda oportunidade de crescimento do Turismo no Brasil e na expectativa de podermos, como entidade, atuar firmemente na melhoria dos processos de compras em quaisquer níveis e da inserção da agência de viagens como elo produtivo da cadeia."