Ministro da Cultura defende fusão proposta com Turismo
Sérgio Sá Leitão cita experiências internacionais como as da Coreia do Sul para embasar sua teoria
Em meio a uma série de notícias sobre reformulações de ministérios para o próximo ano, quando Jair Bolsonaro assumirá a presidência do Brasil, o atual ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, declarou apoiar a ideia de fusão entre a sua pasta e as de Esporte e Turismo. Segundo ele, tal modelo de gestão já funciona na Coreia do Sul e poderia ser adaptado aos moldes brasileiros. As informações são do Uol.
"O modelo institucional mais avançado existente hoje no mundo para a gestão de uma política cultural contemporânea, que deve combinar a preservação do patrimônio material e imaterial, o desenvolvimento da economia criativa, a afirmação simbólica do país ('marca-país' e 'soft power'), a proteção dos direitos autorais e da propriedade intelectual, a profissionalização setorial, o fomento às artes e a integração com áreas afins, é o que integra Cultura, Esporte e Turismo; e, não raro, Mídia", escreveu Sá Leitão.
Na nota, o ministro cita algumas experiências internacionais que embasam sua teoria, como as do Reino Unido, onde cultura, esporte e mídia fazem parte da mesma pasta; as de Israel, que une cultura e esportes; as da Alemanha, com cultura e mídia; Austrália, com comunicações e artes; Dinamarca, com cultura, esporte, mídia e direitos autorais; e as da Coreia do Sul, com cultura, esportes e Turismo sob o mesmo ‘guarda-chuva’, como deve acontecer por aqui a partir de 2019.
"Há muitos argumentos a favor deste modelo. São três áreas de investimento com alto potencial de retorno [grande participação no PIB e geração de renda e emprego]. São atualmente três ministérios com o mesmo peso, então não haveria a sensação de 'extinção'. São três áreas que lidam com a representação simbólica do País. São três áreas que compõem o campo da economia criativa (ou economia do tempo livre, ou economia do entretenimento). São três áreas com muitas convergências e sinergias (as leis de incentivo do Esporte e da Cultura são iguais e podem ter a mesma estrutura de gestão, por exemplo”, continuou Sá Leitão por meio de nota.
"O modelo institucional mais avançado existente hoje no mundo para a gestão de uma política cultural contemporânea, que deve combinar a preservação do patrimônio material e imaterial, o desenvolvimento da economia criativa, a afirmação simbólica do país ('marca-país' e 'soft power'), a proteção dos direitos autorais e da propriedade intelectual, a profissionalização setorial, o fomento às artes e a integração com áreas afins, é o que integra Cultura, Esporte e Turismo; e, não raro, Mídia", escreveu Sá Leitão.
Na nota, o ministro cita algumas experiências internacionais que embasam sua teoria, como as do Reino Unido, onde cultura, esporte e mídia fazem parte da mesma pasta; as de Israel, que une cultura e esportes; as da Alemanha, com cultura e mídia; Austrália, com comunicações e artes; Dinamarca, com cultura, esporte, mídia e direitos autorais; e as da Coreia do Sul, com cultura, esportes e Turismo sob o mesmo ‘guarda-chuva’, como deve acontecer por aqui a partir de 2019.
"Há muitos argumentos a favor deste modelo. São três áreas de investimento com alto potencial de retorno [grande participação no PIB e geração de renda e emprego]. São atualmente três ministérios com o mesmo peso, então não haveria a sensação de 'extinção'. São três áreas que lidam com a representação simbólica do País. São três áreas que compõem o campo da economia criativa (ou economia do tempo livre, ou economia do entretenimento). São três áreas com muitas convergências e sinergias (as leis de incentivo do Esporte e da Cultura são iguais e podem ter a mesma estrutura de gestão, por exemplo”, continuou Sá Leitão por meio de nota.