Fluxo de turistas em SP em 2024 deve ser o maior dos últimos cinco anos
Aeroportos regionais registraram um aumento de 9% no número de chegadas de turistas
A Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP) realizou uma análise dos principais indicadores da atividade turística no Estado, com o objetivo de estimar o crescimento do setor no primeiro semestre deste ano. De acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Setur-SP, a economia do Turismo deve crescer 4,81%, o que eleva o PIB do setor para acima de R$ 300 bilhões até o fim de 2024.
- O destaque é o crescimento do setor aéreo e o aumento da empregabilidade: de janeiro a junho foram criadas 25,6 mil novas vagas formais no Estado de SP, com estimativa de chegar a 47 mil até o fim deste ano, especialmente nos setores de hospitalidade, alimentação e transporte;
- Os aeroportos regionais registraram um aumento de 9% no número de chegadas de turistas, motivado pela retomada de voos em Araçatuba, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e São José dos Campos;
- O aumento do fluxo de turistas em destinos do litoral, interior e capital deve ultrapassar, até o fim deste ano, os 46,7 milhões de brasileiros em SP e 2,2 milhões de estrangeiros no Estado, totalizando 48,9 milhões de turistas, o maior fluxo total desde o início da pandemia.
“O resultado revela o esforço do nosso setor na busca incansável por desenvolver a vocação e a conectividade entre os destinos”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo.
Roberto de Lucena
A análise do CIET considerou os seguintes fatores:
- A receita e o volume das atividades turísticas de São Paulo do IBGE;
- O fluxo de passageiros em carros, ônibus e aviões medido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e pela Socicam, que trabalha com infraestrutura de mobilidade;
- O fluxo de empregos segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged);
- O crescimento do PIB no Estado pelo Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e da massa salarial pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).