Brasil é o mercado da Suíça com melhor recuperação em 2022
O número de pernoites de brasileiros no país está apenas 17% abaixo do registrado no mesmo período de 2019
ZURIQUE - O Brasil é o mercado intercontinental - fora da Europa - da Suíça com a recuperação mais rápida de pernoites em 2022. Recentemente, o Switzerland Tourism fechou os números do primeiro semestre revelando que o número de pernoites de brasileiros no País está apenas 17% abaixo do registrado no mesmo período de 2019. O resultado faz com que a recuperação brasileira esteja três vezes mais rápida dos que a média dos mercados intercontinentais.
"Quando olhamos para todos os mercados intercontinentais - Ásia, Oriente Médio, América do Norte, América do Sul - e destinos de longa distância (long haul), na média, o número de pernoites está 50% abaixo de 2019. Até julho, nós registramos a metade de pernoites do mesmo período de 2019. Exceto o Brasil, que está apenas 17% abaixo dos números de 2019. Brasil está indo três vezes melhor, três vezes mais rápido, do que os outros mercados intercontinentais", explicou o CEO do Switzerland Tourism, Martin Nydegger.
O executivo atribui o sucesso do mercado brasileiro a uma estratégia global da Suíça de aproveitar a pandemia como oportunidade de promover o destino, além da qualidade e eficiência do escritório brasileiro. "No pré-pandemia, nosso lema era: não vamos desaparecer, não vamos ficar quietos. Nós traçamos uma estratégia chamada "Sonhe agora, viaje depois". Nós combinamos com todos os nossos escritórios que continuaríamos comunicando através da imprensa e canais digitais, continuaremos em contato com os clientes. Acredito que foi uma mensagem muito importante de que, apesar da pandemia, nós estamos presentes", afirmou.
Fabien Clerc, diretor de Turismo da Suíça para o Brasil, também compartilha da visão de Nydegger e complementou afirmando que o perfil pragmático do trade brasileiro ajudou no sucesso do destino e na criação de conexões. "Assim que o brasileiro entendeu as regras, ele viajou. Isso foi ótimo para nós. A Suíça foi o primeiro país a reabrir na Europa, aceitando a vacina coronavac. Com a comunicação que fizemos, atendemos o consumidor final muito rápido e todos ficaram sabendo que o país estava aberto. Então, todas as agências de viagens começaram a falar conosco, porque seus clientes estavam consultando para saber quais eram as condições, porque queriam voltar para a Europa", conta.
Para Clerc, a principal dificuldade foram as mudanças de regras contínuas. "Foi um grande desafio, mas aprendemos a agir com uma reatividade muito grande e sabendo onde precisávamos comunicar. Mas, até hoje, o agente de viagens agradece pela ajuda em entender as regras. Nós nunca abandonamos o posto, sempre estivemos lá para eles. E até hoje agradecem esse nosso comportamento", finalizou.
O Portal PANROTAS viaja a convite do escritório de Turismo da Suíça, com seguro viagem da Intermac Assistance incluindo cobertura para covid-19.
"Quando olhamos para todos os mercados intercontinentais - Ásia, Oriente Médio, América do Norte, América do Sul - e destinos de longa distância (long haul), na média, o número de pernoites está 50% abaixo de 2019. Até julho, nós registramos a metade de pernoites do mesmo período de 2019. Exceto o Brasil, que está apenas 17% abaixo dos números de 2019. Brasil está indo três vezes melhor, três vezes mais rápido, do que os outros mercados intercontinentais", explicou o CEO do Switzerland Tourism, Martin Nydegger.
O executivo atribui o sucesso do mercado brasileiro a uma estratégia global da Suíça de aproveitar a pandemia como oportunidade de promover o destino, além da qualidade e eficiência do escritório brasileiro. "No pré-pandemia, nosso lema era: não vamos desaparecer, não vamos ficar quietos. Nós traçamos uma estratégia chamada "Sonhe agora, viaje depois". Nós combinamos com todos os nossos escritórios que continuaríamos comunicando através da imprensa e canais digitais, continuaremos em contato com os clientes. Acredito que foi uma mensagem muito importante de que, apesar da pandemia, nós estamos presentes", afirmou.
Fabien Clerc, diretor de Turismo da Suíça para o Brasil, também compartilha da visão de Nydegger e complementou afirmando que o perfil pragmático do trade brasileiro ajudou no sucesso do destino e na criação de conexões. "Assim que o brasileiro entendeu as regras, ele viajou. Isso foi ótimo para nós. A Suíça foi o primeiro país a reabrir na Europa, aceitando a vacina coronavac. Com a comunicação que fizemos, atendemos o consumidor final muito rápido e todos ficaram sabendo que o país estava aberto. Então, todas as agências de viagens começaram a falar conosco, porque seus clientes estavam consultando para saber quais eram as condições, porque queriam voltar para a Europa", conta.
Para Clerc, a principal dificuldade foram as mudanças de regras contínuas. "Foi um grande desafio, mas aprendemos a agir com uma reatividade muito grande e sabendo onde precisávamos comunicar. Mas, até hoje, o agente de viagens agradece pela ajuda em entender as regras. Nós nunca abandonamos o posto, sempre estivemos lá para eles. E até hoje agradecem esse nosso comportamento", finalizou.
BRAZIL WORKSHOP
As entrevistas de ambos os executivos concedidas ao Portal PANROTAS ocorreram durante o Brazil Workshop. Realizado pela primeira vez, o evento do escritório de Turismo da Suíça trouxe 36 agentes de viagens e operadores para fazerem relacionamento com 60 fornecedores suíços, incluindo destinos, hotéis e serviços turísticos. Agora, com o workshop já realizado, o grupo de brasileiros se divide em 5 pós tours para diferentes regiões da Suíça.O Portal PANROTAS viaja a convite do escritório de Turismo da Suíça, com seguro viagem da Intermac Assistance incluindo cobertura para covid-19.