Turismo de Natal sofre críticas em seminário da Prefeitura
Os presentes falaram das condições de higiene, da falta de parques temáticos e de atrativos para turistas
Um democrático porém acirrado debate encerrou ontem o 1º Seminário de Turismo de Natal, na Arena das Dunas. A finalidade foi reunir propostas para o futuro da capital potiguar enquanto destino turístico. A impressão que ficou mescla desânimo com cansaço por parte dos líderes empresarias, que reclamaram muito.
George Costa, diretor da Luck Natal e coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio, considera Natal uma cidade-dormitório. "Temos diversas atrações no entorno. Muitos passeios sensacionais. Mas em Natal não temos nada. Como pode? Nossa cidade já tem um milhão de habitantes. O que o turista faz na capital potiguar? Dorme, depois de um dia de passeio em outros municípios", reclama o empresário.
O presidente da ABIH- RN, Abdon Gosson, foi mais contundente. "Eu não levaria minha filha a uma praia de Natal. Todas têm insegurança e mau cheiro proveniente dos péssimos banheiros na calçada, sem contar os ratos que circulam pelas pedras em Ponta Negra. É um absurdo. Quando Natal completou 400 anos, em 1999, eu até acreditei em melhorias. Mas não vieram. Teremos que esperar mais 400 anos?", indagou Gosson.
Já Habib Chalita, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do RN, teme pelo desemprego no setor na capital potiguar, e constata. "É incrível como Natal não tem sequer um parque temático. Não tem novidade para o turista retornar", reitera.
O secretário de Turismo de Natal, Fernando Fernandes, responsável pelo seminário, foi ético nas constatações. Ele concordou com algumas posições dos líderes classistas, mas enumerou e defendeu os projetos exitosos da Prefeitura de Natal, assim como a gestão Álvaro Dias. Fernandes ressaltou ainda – e todos concordaram – que os avanços no setor de Turismo, enquanto iniciativa pública, costumam ser lentos.
George Costa, diretor da Luck Natal e coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio, considera Natal uma cidade-dormitório. "Temos diversas atrações no entorno. Muitos passeios sensacionais. Mas em Natal não temos nada. Como pode? Nossa cidade já tem um milhão de habitantes. O que o turista faz na capital potiguar? Dorme, depois de um dia de passeio em outros municípios", reclama o empresário.
O presidente da ABIH- RN, Abdon Gosson, foi mais contundente. "Eu não levaria minha filha a uma praia de Natal. Todas têm insegurança e mau cheiro proveniente dos péssimos banheiros na calçada, sem contar os ratos que circulam pelas pedras em Ponta Negra. É um absurdo. Quando Natal completou 400 anos, em 1999, eu até acreditei em melhorias. Mas não vieram. Teremos que esperar mais 400 anos?", indagou Gosson.
Já Habib Chalita, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do RN, teme pelo desemprego no setor na capital potiguar, e constata. "É incrível como Natal não tem sequer um parque temático. Não tem novidade para o turista retornar", reitera.
O secretário de Turismo de Natal, Fernando Fernandes, responsável pelo seminário, foi ético nas constatações. Ele concordou com algumas posições dos líderes classistas, mas enumerou e defendeu os projetos exitosos da Prefeitura de Natal, assim como a gestão Álvaro Dias. Fernandes ressaltou ainda – e todos concordaram – que os avanços no setor de Turismo, enquanto iniciativa pública, costumam ser lentos.