Forte Noronha será fechado por 120 dias devido a obras
Autarquia Federal emite parecer técnico e obras devem iniciar ainda em julho

Com propostas de arquitetura e iluminação assinadas pelos escritórios Meireles Pavan e Ilumination, respectivamente, os projetos buscam valorizar os atributos culturais e priorizar os pilares de sustentabilidade ambiental do negócio.
“Foi proposto o mínimo de modificações naquilo que é existente para que sua história seja preservada ao longo dos tempos. Após esta definição, readequamos apenas os ambientes de uso, trazendo ao empreendimento espaços de lazer, cultura gastronomia e contemplação”, pontua o arquiteto responsável pelo projeto, Bruno Meireles.
Outro ponto priorizado na obra é o caminho na fortaleza, que será ajustado para tornar acessível todos os espaços, desde o pátio aos deques. Além disso, a paleta do projeto tem como referência a aplicação de elementos naturais e em tons brancos e cinzas presentes na paisagem local. Vale destacar ainda que toda proposta faz uso de madeira de reflorestamento, reforçando os propósitos de responsabilidade ambiental da gestão.
O Forte Nossa Senhora dos Remédios é um patrimônio do século XVIII, e o primeiro monumento tombado objeto de uma concessão no Brasil. Segundo a diretora executiva do Forte Noronha, Renata Borba, esse modelo de administração será um projeto piloto para multiplicar ações de preservação e promoção do patrimônio cultural em todo País. “Além do cuidado com o legado histórico e preservação, o projeto também contará com espaços multiusos para diversas atividades, a exemplo de apresentações e oficinas de arte, cinema, música e dança”, pontua.
O espaço contará com áreas expositivas, museu interativo com dados históricos e ambientais da ilha, mirantes, arquibancada, espaço de entretenimento infantil, palco para apresentação de artistas locais, auditório, restaurante com capacidade para 500 pessoas sentadas, espaço para eventos privados com capacidade para 1,2 mil pessoas, mesas compartilhadas e gazebos.