Victor Fernandes   |   14/07/2021 11:19
Atualizada em 14/07/2021 11:26

Malta reavalia entrada de não vacinados, mas mantém quarentena

Na sexta-feira (9), o governo de Malta anunciou que os viajantes teriam que provar que foram vacinados

Viewing Malta/Peter Vanicsek
Na sexta-feira (9), o governo de Malta anunciou que, a partir de hoje (14), os viajantes teriam que provar que foram vacinados, o que gerou críticas da Comissão Europeia (CE). O governo disse que "qualquer pessoa que chegue a Malta deve apresentar um certificado de vacinação reconhecido: um certificado maltês, um certificado britânico ou um certificado da União Europeia", fechando as portas para turistas dos Estados Unidos e de outras nacionalidades.

Mas ontem (13), o governo anunciou que, em vez disso, as chegadas enfrentariam um período não revelado de quarentena. O período de auto-isolamento obrigatório para quem chega de países certificados como "vermelhos" já é de 14 dias. O novo edital, que entra em vigor hoje (14), porém, inclui outros países, como Estados Unidos e Japão.

De acordo com o portal Euro News, a ilha mediterrânea de 500 mil habitantes se orgulha de ser o país mais vacinado da UE, com 79% da população adulta recebendo duas doses. Mas enquanto em 27 de junho nenhum novo caso foi notificado e apenas 28 casos foram registrados, Malta registrou 96 novas infecções na sexta-feira (9), elevando o total de casos registrados para 252.

Um grande número de casos foi detectado durante viagens de intercâmbio e o governo anunciou na semana passada que as escolas de inglês, que atraem alunos de todo o mundo a cada ano, serão fechadas a partir de hoje. Centenas de estudantes, incluindo 150 italianos, estão presos em Malta, colocados em quarentena após o surto, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

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