Da Redação   |   15/07/2021 08:54

Floresta Nacional de Canela poderá ter R$ 90 mi em investimentos

Próximo passo é verificar a habilitação técnica da proposta vencedora


Divulgação/Ministério do Meio Ambiente
Floresta Nacional de Canela
Floresta Nacional de Canela

O governo federal, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), realizou na última segunda-feira (12.07) um leilão para a concessão da Floresta Nacional de Canela, no Rio Grande do Sul. A iniciativa deverá resultar em investimentos de mais de R$ 90 milhões ao longo de 30 anos.

De acordo com o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, a ação vem para assegurar o desenvolvimento deste segmento no País, visto que a Flona de Canela será um destino muito procurado no pós-pandemia. “E mais uma vez, Turismo e Meio Ambiente caminhando juntos para o desenvolvimento econômico e sustentável do País. Não tenho dúvida de que este investimento será de suma importância para a retomada das atividades do nosso setor e, principalmente, na geração de emprego e renda para o Brasil”.

Com a realização do leilão, o próximo passo é verificar a habilitação técnica da proposta vencedora que, caso seja aprovada, permitirá a assinatura do contrato de concessão.

Localizada a 6,4 km do centro de Canela, a Flona tem uma área de 557 hectares, com altitudes que chegam a 840 metros, destacando-se como uma das áreas turísticas com maior potencial na principal rota turística do Sul do Brasil, a Serra Gaúcha. Anualmente, a floresta chega a receber mais de 2,5 milhões de visitantes.

O secretário de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente, André Germanos, destacou a importância da concessão na aliança do desenvolvimento e da conservação ambiental. “Especialmente no entorno dos parques, a geração de emprego e renda acontece em vários níveis, desde grandes hotéis a pequenas pousadas, restaurantes, farmácias, guias, e ela faz com que toda a comunidade perceba a concessão e a unidade de conservação como um catalizador do seu crescimento pessoal, da sua melhoria de vida. Também faz com que as pessoas passem a olhar para a Floresta Nacional como um bem a ser protegido”, pontuou.

Além da Floresta Nacional de Canela, outras 17 unidades fazem parte do novo modelo de concessão de parques nacionais. O projeto tem como objetivo o desenvolvimento econômico em todas as regiões brasileiras por meio do estímulo ao ecoturismo em parques nacionais e outros tipos de unidades de conservação federais. Com o aprimoramento da experiência turística, são atraídos recursos para melhorar a infraestrutura e a conservação dos espaços. A expectativa é de que, com esta ação, haja um incremento de 30% no número de visitantes nos locais e uma ocupação hoteleira anual, em média, de 60%.

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