Escritório de imigração prevê reabertura dos EUA em outubro
Escritório AG Immigration apurou e apontou vários fatores que indicam sinal verde a visitantes brasileiros

De acordo com o CEO da AG Immigration, Rodrigo Costa, os indícios para a liberação estão aí: liberação para estudantes, retomada de agendamento de vistos, avanço da vacinação em massa no Brasil e lobby da indústria turística nos Estados Unidos.
“Nunca antes na história moderna houve tanta expectativa para a retomada total das solicitações de vistos e viagens internacionais para uma país quanto atualmente existe para os EUA", aponta o especialista. "Nos bastidores, esta será a terceira tentativa de reabrir totalmente os serviços consulares para solicitantes de vistos na Embaixada e Consulados americanos no Brasil e a fronteira entre os dois países", aponta o especialista.
Segundo ele, as previsões anteriores de reabertura aconteceram em maio e julho. "Entretanto, devido ao atraso na vacinação em massa no Brasil durante o primeiro semestre, e o surgimento de variantes da covid-19 acabaram adiando a decisão", pondera Rodrigo Costa.

Outros motivos para acreditar em um sinal verde ainda neste ano foram dados no início de 2021, segundo a AG Immigration. No período, os postos consulares dos Estados Unidos no Brasil voltaram a aceitar pedidos de vistos para propósitos considerados essenciais para a América, como determinados vistos de trabalho temporário e de imigração.
Mais recentemente, a Embaixada e Consulados também voltaram a disponibilizar agendamentos para quem precisa renovar ou solicitar vistos pela primeira vez, com prioridade para estudantes cujos cursos se iniciarão ou serão retomados a partir de agosto.
Rodrigo Costa também comenta sobre a pressão da indústria do Turismo norte-americana como fator importante. “Para se ter uma ideia, em 2019 o Turismo gerou US$ 712 bilhões aos Estados Unidos, enquanto em 2020, devido a pandemia, este número diminuiu para US$ 396,37 bilhões. Uma queda de 42,1%. Já em 2021, a previsão é de retomada total do crescimento do Turismo nos EUA até o fim do ano, o que dependem bastante da reabertura de fronteira com países que tradicionalmente viajam para visitar as muitas atrações turísticas da América, incluindo a China, Reino Unido e o Brasil.”
Por fim, no último dia 7 de julho, a Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, declarou que o governo americano pretende realmente afrouxar as restrições internacionais neste segundo semestre, embora sem revelar detalhes.
"Há uma imensa demanda reprimida por conta da pandemia, e a tendência é que com o fim das restrições de viagem o país receba uma quantidade recorde de visitantes, o que certamente contribuirá decisivamente para geração de novos empregos e desenvolvimento da economia americana”, concluiu o CEO.