Da Redação   |   06/05/2021 11:25
Atualizada em 06/05/2021 11:47

Austrália deve manter fronteiras fechadas até 2022

A medida foi antecipada pelo ministro das Finanças da Austrália, Simon Birmingham

AGÊNCIA BRASIL
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A Austrália fechou as fronteiras internacionais em março de 2020
A Austrália fechou as fronteiras internacionais em março de 2020
O governo australiano vai manter as fronteiras internacionais fechadas até 2022 devido a incertezas sobre vacinas e novas variantes do novo coronavírus, disse o ministro das Finanças, Simon Birmingham, em entrevista publicada nesta quinta-feira (6).

"As incertezas sobre a velocidade da vacinação e sua eficácia contra diferentes variantes são considerações que significam que não vamos abrir as fronteiras de uma só vez no início do próximo ano muito facilmente", disse Simon Birmingham, ao jornal The Australian.

A Austrália, que fechou as fronteiras internacionais em março de 2020, vive há meses uma relativa normalidade, interrompida apenas por confinamentos rápidos e abruptos na sequência de surtos causados por falhas nos protocolos de quarentena em centros para moradores que regressam ao país.

O governo australiano também proibiu, desde a semana passada, a entrada de cidadãos da Índia e desde segunda-feira (3) ameaçou impor multas e penas de prisão aos que tentem regressar daquele país, o que deu início a uma batalha judicial para provar a ilegalidade da medida.

A abertura das fronteiras internacionais é uma das preocupações dos imigrantes na Austrália, onde, segundo o último censo nacional em 2016, metade dos 25 milhões de pessoas do país nasceu no estrangeiro ou tem pelo menos os pais de outros países.

Por enquanto, a Austrália tem uma bolha de viagem com a Nova Zelândia, que tem permitido viagens nos dois sentidos sem quarentena desde 18 de abril, e analisa acordos semelhantes com Cingapura e Hong Kong.

Um dos maiores problemas do governo australiano, no entanto, são os atrasos na vacinação, devido a problemas como as exportações ou efeitos secundários, o que resultou na distribuição até agora de cerca de 2,5 milhões de doses, muito aquém dos 4 milhões previstos até o fim de março.

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