Disney, Universal e Legoland protestam contra medidas na Califórnia
Medidas do governo da Califórnia para reabertura de parques temáticos são consideradas absurdas
A disputa entre o governador Gavin Newson, da Califórnia, e os grandes parques temáticos, como Disneyland, Universal Hollywood, e Legoland, ganhou mais um capítulo essa semana, depois que o Estado decidiu que os grandes parques só podem reabrir, com 25% da capacidade, depois que as cidades onde estão atingirem a cor amarela, a menor no projeto de reabertura faseada. Hoje apenas nove condados da Califórnia estão nessa fase, nenhum com parque temático, e Los Angeles está um nível acima das demais, devido ao número alto de casos.
Os parques de pequeno porte (com capacidade para menos de 15 mil pessoas) poderiam ser reabertos no segundo menor nível, o laranja. Segundo o Visit California, 14 condados do Estado estão hoje na fase laranja.
A mesma determinação possibilita os eventos esportivos com 20% de plateia, desde que os espectadores sejam da região (máximo de 190 quilômetros de distância).
Os líderes dos parques temáticos reagiram rapidamente contra as medidas, que alongarão o fechamento dos empreendimentos e provavelmente provocarão mais desemprego no Estado.
DISNEY
O presidente da Disneyland, Ken Potrock, disse que “em conjunto com os sindicatos queremos trazer as pessoas de volta ao trabalho”. “Mas essas medidas nos manterão fechados em um futuro próximo, forçando milhares de pessoas a deixarem o mercado de trabalho, levando ao fechamento de negócios pequenos familiares e devastando irreparavelmente a comunidade de Anaheim e do Sul da Califórnia”, acrescentou.
UNIVERSAL
A presidente e COO do Universal Studios Hollywood, Karen Irwin, afirmou que “a saúde e segurança dos convidados e colaboradores sempre foi prioridade máxima”. “Desenhamos protocolos de saúde e segurança que permitiram abrir nossos parques temáticos em Orlando, Osaka e Cingapura. Colaboramos com as autoridades do condado de Los Angeles em um amplo plano para seguirmos adiante com segurança e estamos preparados e prontos para reabrirmos. Nossos parques temáticos são negócios controlados, majoritariamente ao ar livre, que já provamos que podemos operar com responsabilidade”.
LEGOLAND CALIFORNIA
Kurt Stocks, presidente do LEGOLAND California Resort, disse que as medidas divulgadas são “arbitrárias e inaceitáveis para a indústria”. “Não permitir que operemos até o nível 4 destrói a indústria na Califórnia, e o impacto econômico nos setores que dependem dos parques temáticos será catastrófico.”
HOTELARIA
Na área de hospitalidade, o governo autorizou o retorno dos procedimentos de massagem e bem estar em ambientes fechados, mesmo nos condados ainda nas categorias mais elevadas, como a roxa.
“Esse conceito de tentar uma solução colaborativa é a meta para todos nós – uma solução que seja justa e equilibrada e leve em consideração todos os fatos a que estamos nos referindo”, disse o presidente da Disneyland. Os parques querem trabalhar com as autoridades para encontrar essa solução colaborativa para o setor e evitar o cenário catastrófico que preveem.
Segundo o Visit California, mesmo na hotelaria, que já reabriu para o Turismo em junho, ainda há gargalos a serem resolvidos. A presidente do Visit California, Caroline Beteta, disse que o Estado é o único no país sem os protocolos para a volta dos eventos, mesmo os de pequeno porte.
“O shutdown está custando à economia do nosso Estado bilhões de dólares em gastos de visitantes, dezenas de milhares de empregos e a receita vinda de impostos para os destinos que dependem dos parques temáticos (como Anaheim) e os eventos (como São Francisco e Palm Springs)”, declarou Caroline.
Os parques de pequeno porte (com capacidade para menos de 15 mil pessoas) poderiam ser reabertos no segundo menor nível, o laranja. Segundo o Visit California, 14 condados do Estado estão hoje na fase laranja.
A mesma determinação possibilita os eventos esportivos com 20% de plateia, desde que os espectadores sejam da região (máximo de 190 quilômetros de distância).
Os líderes dos parques temáticos reagiram rapidamente contra as medidas, que alongarão o fechamento dos empreendimentos e provavelmente provocarão mais desemprego no Estado.
DISNEY
O presidente da Disneyland, Ken Potrock, disse que “em conjunto com os sindicatos queremos trazer as pessoas de volta ao trabalho”. “Mas essas medidas nos manterão fechados em um futuro próximo, forçando milhares de pessoas a deixarem o mercado de trabalho, levando ao fechamento de negócios pequenos familiares e devastando irreparavelmente a comunidade de Anaheim e do Sul da Califórnia”, acrescentou.
UNIVERSAL
A presidente e COO do Universal Studios Hollywood, Karen Irwin, afirmou que “a saúde e segurança dos convidados e colaboradores sempre foi prioridade máxima”. “Desenhamos protocolos de saúde e segurança que permitiram abrir nossos parques temáticos em Orlando, Osaka e Cingapura. Colaboramos com as autoridades do condado de Los Angeles em um amplo plano para seguirmos adiante com segurança e estamos preparados e prontos para reabrirmos. Nossos parques temáticos são negócios controlados, majoritariamente ao ar livre, que já provamos que podemos operar com responsabilidade”.
LEGOLAND CALIFORNIA
Kurt Stocks, presidente do LEGOLAND California Resort, disse que as medidas divulgadas são “arbitrárias e inaceitáveis para a indústria”. “Não permitir que operemos até o nível 4 destrói a indústria na Califórnia, e o impacto econômico nos setores que dependem dos parques temáticos será catastrófico.”
HOTELARIA
Na área de hospitalidade, o governo autorizou o retorno dos procedimentos de massagem e bem estar em ambientes fechados, mesmo nos condados ainda nas categorias mais elevadas, como a roxa.
“Esse conceito de tentar uma solução colaborativa é a meta para todos nós – uma solução que seja justa e equilibrada e leve em consideração todos os fatos a que estamos nos referindo”, disse o presidente da Disneyland. Os parques querem trabalhar com as autoridades para encontrar essa solução colaborativa para o setor e evitar o cenário catastrófico que preveem.
Segundo o Visit California, mesmo na hotelaria, que já reabriu para o Turismo em junho, ainda há gargalos a serem resolvidos. A presidente do Visit California, Caroline Beteta, disse que o Estado é o único no país sem os protocolos para a volta dos eventos, mesmo os de pequeno porte.
“O shutdown está custando à economia do nosso Estado bilhões de dólares em gastos de visitantes, dezenas de milhares de empregos e a receita vinda de impostos para os destinos que dependem dos parques temáticos (como Anaheim) e os eventos (como São Francisco e Palm Springs)”, declarou Caroline.