Empresas de Bonito (MS) adotam medidas de biossegurança; conheça
Implementação tem o apoio do Sebrae do Mato Grosso do Sul
Um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, Bonito, no Mato Grosso do Sul, começa a retomar atividades do setor, principalmente os pequenos negócios do Turismo. Isso acontece depois da implementação de medidas de biossegurança, orientadas pelo Sebrae-MS.
É o caso da Nascente Azul, um complexo de ecoturismo com vários atrativos nas águas, entre eles, a flutuação e o balneário. O gerente Carlos Eduardo Trindade conta que por meio de orientações técnicas, o estabelecimento realizou diversas alterações seguindo os protocolos das autoridades sanitárias. Assim, quando o município permitiu a reabertura das atividades turísticas no dia 1º de julho, o local estava preparado.
“Já no primeiro dia tivemos 18 turistas, a maioria de outros Estados. Estou otimista, está além da nossa expectativa. O turista de forma geral obedece aos critérios de segurança. É de extrema importância adotarmos as medidas porque sobrevivemos do Turismo, 80% da economia de Bonito é do Turismo, então visamos à satisfação do cliente conectado com a natureza e com segurança. Todos envolvidos do trade turístico tem a mesma mentalidade”, diz Trindade.
Logo ao chegar na recepção, o turista se depara com um painel informando três medidas: distanciamento social, uso obrigatório de máscaras e álcool em gel. Também foi implantando o uso do termômetro digital; feitas adequações na área de infraestrutura onde havia mesas; e redução da capacidade, como por exemplo, na flutuação. O protocolo do município autoriza 400 pessoas no local, mas o negócio optou por liberar apenas 100.
Ainda de acordo com Trindade, o turista tem perguntado sobre o uso de equipamentos agora, principalmente em Bonito devido ao Turismo nas águas. “Já fazíamos uma higienização específica nas roupas de mergulho há três anos, para reforçar, trouxemos um técnico clínico, ele fez uma reciclagem com produtos recomendados no combate ao coronavírus pela Anvisa, que também são biodegradáveis, sem problemas para a natureza”, afirma.
REFORÇO NA LIMPEZA
O Hotel Zagaia é outro negócio que utilizou o período de medidas restritivas no comércio para adotar os protocolos de biossegurança, após orientação técnica. O empresário Guilherme Poli conta que o hotel sempre fez uma boa higienização, mas precisou reforçar a limpeza e acrescentar novos procedimentos à rotina.
Uma das principais alterações ocorreu no bufê, com a criação de um “bufê assistido”: uma proteção de vidro separa o cliente dos alimentos, e o colaborador, munido dos equipamentos de proteção individual, faz o prato do hóspede. Para Poli, além de se comprometer com a redução dos riscos de contágio, as mudanças são necessárias do ponto de vista de mercado.
“Quem não mudar, não vai conseguir ficar no mercado. Temos que nos adaptar ao novo momento, percebemos que está mais seguro para os viajantes, e não só em relação ao covid-19, mas a todos os tipos de contágio”.
Os dois empresários, por exemplo, realizaram consultorias de biossegurança do Sebrae/MS, cuja aposta é apoiar a retomada segura do Turismo, com o lançamento do programa Bonito Seguro, que tem uma série de ações: realização de rodada de negócios para encontrar EPIs para o comércio local; apoio na elaboração de plano de retomada do turismo em conjunto com sete associações representativas do trade turístico, com a participação de 200 empresários e líderes; e o carro-chefe: a oferta de consultoria gratuita para as empresas implementarem as medidas de segurança.
600 INSCRITOS
Até o momento, segundo o Sebrae, cerca de 600 empresários já se inscreveram para a consultoria. “Bonito é uma referência internacional no ecoturismo. Com a atuação do Sistema S, governança local e o protagonismo dos empresários, vamos reposicionar a cidade também como referência de Turismo seguro. Com isso, iremos atender às demandas dos turistas, que estão mais atentos à higiene. É uma oportunidade para o Estado”, diz o superintendente do Sebrae-MS, Claudio Mendonça.
Ao concluir 100% das boas práticas de prevenção, o empresário recebe certificado e selo de certificação.
É o caso da Nascente Azul, um complexo de ecoturismo com vários atrativos nas águas, entre eles, a flutuação e o balneário. O gerente Carlos Eduardo Trindade conta que por meio de orientações técnicas, o estabelecimento realizou diversas alterações seguindo os protocolos das autoridades sanitárias. Assim, quando o município permitiu a reabertura das atividades turísticas no dia 1º de julho, o local estava preparado.
“Já no primeiro dia tivemos 18 turistas, a maioria de outros Estados. Estou otimista, está além da nossa expectativa. O turista de forma geral obedece aos critérios de segurança. É de extrema importância adotarmos as medidas porque sobrevivemos do Turismo, 80% da economia de Bonito é do Turismo, então visamos à satisfação do cliente conectado com a natureza e com segurança. Todos envolvidos do trade turístico tem a mesma mentalidade”, diz Trindade.
Logo ao chegar na recepção, o turista se depara com um painel informando três medidas: distanciamento social, uso obrigatório de máscaras e álcool em gel. Também foi implantando o uso do termômetro digital; feitas adequações na área de infraestrutura onde havia mesas; e redução da capacidade, como por exemplo, na flutuação. O protocolo do município autoriza 400 pessoas no local, mas o negócio optou por liberar apenas 100.
Ainda de acordo com Trindade, o turista tem perguntado sobre o uso de equipamentos agora, principalmente em Bonito devido ao Turismo nas águas. “Já fazíamos uma higienização específica nas roupas de mergulho há três anos, para reforçar, trouxemos um técnico clínico, ele fez uma reciclagem com produtos recomendados no combate ao coronavírus pela Anvisa, que também são biodegradáveis, sem problemas para a natureza”, afirma.
REFORÇO NA LIMPEZA
O Hotel Zagaia é outro negócio que utilizou o período de medidas restritivas no comércio para adotar os protocolos de biossegurança, após orientação técnica. O empresário Guilherme Poli conta que o hotel sempre fez uma boa higienização, mas precisou reforçar a limpeza e acrescentar novos procedimentos à rotina.
Uma das principais alterações ocorreu no bufê, com a criação de um “bufê assistido”: uma proteção de vidro separa o cliente dos alimentos, e o colaborador, munido dos equipamentos de proteção individual, faz o prato do hóspede. Para Poli, além de se comprometer com a redução dos riscos de contágio, as mudanças são necessárias do ponto de vista de mercado.
“Quem não mudar, não vai conseguir ficar no mercado. Temos que nos adaptar ao novo momento, percebemos que está mais seguro para os viajantes, e não só em relação ao covid-19, mas a todos os tipos de contágio”.
Os dois empresários, por exemplo, realizaram consultorias de biossegurança do Sebrae/MS, cuja aposta é apoiar a retomada segura do Turismo, com o lançamento do programa Bonito Seguro, que tem uma série de ações: realização de rodada de negócios para encontrar EPIs para o comércio local; apoio na elaboração de plano de retomada do turismo em conjunto com sete associações representativas do trade turístico, com a participação de 200 empresários e líderes; e o carro-chefe: a oferta de consultoria gratuita para as empresas implementarem as medidas de segurança.
600 INSCRITOS
Até o momento, segundo o Sebrae, cerca de 600 empresários já se inscreveram para a consultoria. “Bonito é uma referência internacional no ecoturismo. Com a atuação do Sistema S, governança local e o protagonismo dos empresários, vamos reposicionar a cidade também como referência de Turismo seguro. Com isso, iremos atender às demandas dos turistas, que estão mais atentos à higiene. É uma oportunidade para o Estado”, diz o superintendente do Sebrae-MS, Claudio Mendonça.
Ao concluir 100% das boas práticas de prevenção, o empresário recebe certificado e selo de certificação.