Ferramenta permite visualizar casos de covid-19 por CEP no Rio
Plataforma é chama de Covid por CEP e utiliza bancos de dados públicos.
AGÊNCIA BRASIL
Com a ideia de ajudar no combate à pandemia de covid-19 com informação georreferenciada, foi colocada no ar na semana passada a ferramenta Covid por CEP. Criada pelo jovem urbanista Thales Mesentier, o mapa oferece a visualização espacial dos casos da doença na cidade do Rio de Janeiro de acordo com o código de endereçamento postal.
Com mais de 100 mil visitantes em menos de uma semana no ar, a ferramenta permite realizar a busca pelo CEP específico ou navegar pela cidade clicando nos círculos no mapa. As cores dos círculos indicam se o local tem muitos ou poucos casos da doença e um círculo ao redor mostra os CEPs que registraram óbitos. São informados o número de casos registrados com aquele CEP, quantos casos ainda estão ativos, o número de recuperados e o de mortes decorrentes da doença.
O Covid por CEP utiliza bancos de dados públicos, da prefeitura do Rio de Janeiro e do Ministério da Saúde, que são organizados e colocados no ar na forma de mapa. As informações são atualizadas diariamente.
DESIGUALDADE
Os dados mostram uma maior concentração de casos de covid-19 nas regiões mais ricas da cidade. Segundo Mesentier, isso indica também um maior acesso da população dessas áreas aos testes diagnósticos. Por outro lado, ele aponta que regiões mais pobres, principalmente na zona oeste, apresentam uma taxa de letalidade pelo vírus muito maior do que a média do Estado, que já é uma das maiores do Brasil.
“Vale lembrar que a taxa de letalidade no Rio é uma das maiores do Brasil (11,44% - 07/07). Mas a situação em alguns bairros é ainda pior. Na Zona Oeste a taxa de letalidade é 17,69%. Em Bangu é 20,17%. No Complexo da Maré é 22,13%”, publicou ele em sua conta no Twitter.
No Brasil, a taxa de letalidade da doença está em 3,9%, segundo os dados de ontem (12) do Ministério da Saúde. No Estado do Rio de Janeiro, a taxa está em 8,8% segundo a última atualização da Secretaria de Estado de Saúde. O painel da prefeitura não traz essa informação para a cidade do Rio de Janeiro, mas indica que os bairros com os maiores números de casos são Copacabana, Barra da Tijuca, Tijuca, Campo Grande e Bangu.
Com a ideia de ajudar no combate à pandemia de covid-19 com informação georreferenciada, foi colocada no ar na semana passada a ferramenta Covid por CEP. Criada pelo jovem urbanista Thales Mesentier, o mapa oferece a visualização espacial dos casos da doença na cidade do Rio de Janeiro de acordo com o código de endereçamento postal.
Com mais de 100 mil visitantes em menos de uma semana no ar, a ferramenta permite realizar a busca pelo CEP específico ou navegar pela cidade clicando nos círculos no mapa. As cores dos círculos indicam se o local tem muitos ou poucos casos da doença e um círculo ao redor mostra os CEPs que registraram óbitos. São informados o número de casos registrados com aquele CEP, quantos casos ainda estão ativos, o número de recuperados e o de mortes decorrentes da doença.
O Covid por CEP utiliza bancos de dados públicos, da prefeitura do Rio de Janeiro e do Ministério da Saúde, que são organizados e colocados no ar na forma de mapa. As informações são atualizadas diariamente.
DESIGUALDADE
Os dados mostram uma maior concentração de casos de covid-19 nas regiões mais ricas da cidade. Segundo Mesentier, isso indica também um maior acesso da população dessas áreas aos testes diagnósticos. Por outro lado, ele aponta que regiões mais pobres, principalmente na zona oeste, apresentam uma taxa de letalidade pelo vírus muito maior do que a média do Estado, que já é uma das maiores do Brasil.
“Vale lembrar que a taxa de letalidade no Rio é uma das maiores do Brasil (11,44% - 07/07). Mas a situação em alguns bairros é ainda pior. Na Zona Oeste a taxa de letalidade é 17,69%. Em Bangu é 20,17%. No Complexo da Maré é 22,13%”, publicou ele em sua conta no Twitter.
No Brasil, a taxa de letalidade da doença está em 3,9%, segundo os dados de ontem (12) do Ministério da Saúde. No Estado do Rio de Janeiro, a taxa está em 8,8% segundo a última atualização da Secretaria de Estado de Saúde. O painel da prefeitura não traz essa informação para a cidade do Rio de Janeiro, mas indica que os bairros com os maiores números de casos são Copacabana, Barra da Tijuca, Tijuca, Campo Grande e Bangu.