Acordo sindical preserva 1,7 mil empregos em Balneário Camboriú
Sechobar e Sindsol, em Balneário Camboriú, fecham acordo capaz de manter 1,7 mil empregos.
Destino que tem no Turismo uma de suas forças econômicas, a região de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, ainda sente os impactos causados pela crise criada pela evolução do novo coronavírus no País. Atualmente, quase a totalidade da oferta de hotéis, restaurantes e atrações turísticas estão de portas fechadas para respeitar a determinação de isolamento social imposta pelo governo. Com esse cenário algumas empresas perdem receita e acabaram abrindo mão de parte da sua força de trabalho. Outras optaram por acordos e refizeram planejamento para manter empregos sem prejudicar seu caixa.
Num desses exemplos de rearranjo feitos para minimizar as perdas financeiras sem abrir mão das equipes, o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro, Bares, Restaurantes e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sechobar) e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sindsol) selou um acordo. O trato feito pela organização conta com a participação de 110 estabelecimentos da região e representa a manutenção de 1,7 mil empregos, conforme comenta o presidente do Sindsol, Isaac Pires.
De acordo com Pires, foram organizados contratos coletivos com os trabalhadores de cada empresa estabelecendo algumas diretrizes que valem enquanto durarem as medidas de isolamento social. De um lado, a empresa garante a manutenção dos postos de trabalho. De outro, os trabalhadores passam a cumprir jornadas reduzidas e aceitam reduções salariais proporcionais à diminuição em horas trabalhadas. Há também outros acordos concedendo férias para funcionários.
Ainda dentro do acordo está garantida a doação de cestas básicas mensais aos colaboradores e os benefícios mantidos, conforme comenta o presidente do Sindsol, que também é empresário do ramo. Pires é um dos diretores da rede Pires, que gerencia restaurantes fast food e alguns hotéis - de marca própria e franquias da francesa Accor.
"Neste momento, nosso olhar se volta para o pós-crise. Nossa instituição tem promovido videoconferências com a Secretaria de Turismo, empresários do trade e técnicos de diversas áreas, já desenhando futuras ações de divulgação do nosso destino quando as medidas de isolamento social não se fizerem mais necessárias", conta o executivo. "Balneário Camboriú é feita de empreendedores fortes e trabalhadores de alta qualificação, pessoas que estarão preparadas e de braços abertos esperando os visitantes de todo o Brasil e do Exterior quando este triste momento passar", complementa.
O Sindsol representa empreendimentos de oito municípios da região e o Sechobar reúne estabelecimentos de quatro cidades nas mesmas adjacências.
Pires comenta ainda que, diante dos números e ações feitas pelos sindicatos, é possível contestar um recente levantamento feito pelo Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau (BC Convention). O estudo em questão projeta a demissão de 50% da força de trabalho que lida com o Turismo na região.
Num desses exemplos de rearranjo feitos para minimizar as perdas financeiras sem abrir mão das equipes, o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro, Bares, Restaurantes e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sechobar) e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sindsol) selou um acordo. O trato feito pela organização conta com a participação de 110 estabelecimentos da região e representa a manutenção de 1,7 mil empregos, conforme comenta o presidente do Sindsol, Isaac Pires.
De acordo com Pires, foram organizados contratos coletivos com os trabalhadores de cada empresa estabelecendo algumas diretrizes que valem enquanto durarem as medidas de isolamento social. De um lado, a empresa garante a manutenção dos postos de trabalho. De outro, os trabalhadores passam a cumprir jornadas reduzidas e aceitam reduções salariais proporcionais à diminuição em horas trabalhadas. Há também outros acordos concedendo férias para funcionários.
Ainda dentro do acordo está garantida a doação de cestas básicas mensais aos colaboradores e os benefícios mantidos, conforme comenta o presidente do Sindsol, que também é empresário do ramo. Pires é um dos diretores da rede Pires, que gerencia restaurantes fast food e alguns hotéis - de marca própria e franquias da francesa Accor.
"Neste momento, nosso olhar se volta para o pós-crise. Nossa instituição tem promovido videoconferências com a Secretaria de Turismo, empresários do trade e técnicos de diversas áreas, já desenhando futuras ações de divulgação do nosso destino quando as medidas de isolamento social não se fizerem mais necessárias", conta o executivo. "Balneário Camboriú é feita de empreendedores fortes e trabalhadores de alta qualificação, pessoas que estarão preparadas e de braços abertos esperando os visitantes de todo o Brasil e do Exterior quando este triste momento passar", complementa.
O Sindsol representa empreendimentos de oito municípios da região e o Sechobar reúne estabelecimentos de quatro cidades nas mesmas adjacências.
Pires comenta ainda que, diante dos números e ações feitas pelos sindicatos, é possível contestar um recente levantamento feito pelo Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau (BC Convention). O estudo em questão projeta a demissão de 50% da força de trabalho que lida com o Turismo na região.