Brasil chegará aos 12 milhões de turistas em 3 anos, diz ministro
No debate, os temas que ainda são gargalos para o desenvolvimento do segmento no continente: conectividade, entraves burocráticos e infraestrutura
Um painel com os ministros de Turismo da América do Sul marcou o início do último dia do 16ª edição do Alta Airline Leaders Forum, que acontece em Brasília. Na pauta dos debates, os temas que ainda são gargalos para o desenvolvimento do segmento no continente: conectividade, entraves burocráticos e infraestrutura.
O ministro do Turismo do Brasil, Marcelo Álvaro Antônio, afirmou que o País viveu por muitos anos uma economia fechada para o mundo, onde as principal política de Ministério de Relações Internacionais era a reciprocidade. "Só se isentava vistos para países que faziam o mesmo. Estamos vivendo um novo momento, com economia liberal, onde essa antiga política com Estados Unidos, Canadá e Austrália, por exemplo, trazia prejuízos para nós".
Para ele, isenção de vistos para países considerados importantes como emissores, fará com que os números de turistas estrangeiros no Brasil dobrem nos próximos anos. "Sairemos do resultado pífio de 6,6 milhões para 12 milhões em dois ou três anos", projetou.
Segundo Álvaro Antônio, após as liberações, no mês de julho, o país registrou aumento de 43% dos gastos estrangeiros e 25% de entradas de turistas.
PAÍSES VIZINHOS PEDEM MAIOR INTEGRAÇÃO
O Ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos, disse que o Turismo do país só alcançou novos patamares quando o governo entendeu que o segmento só poderia crescer se houvesse conectividade. "Consideramos esse um grande problema e, depois de 15 anos, fizemos mudanças para atrair mais companhias aéreas. Conseguirmos atrair novas empresas e hoje chegamos a marca de 16 milhões de turistas por ano", resumiu.
Sobre o desenvolvimento do Turismo na América do Sul, Santos reiterou a conectividade como um gargalo e também a necessidade de criar condições para uma atuação conjunta para deslanchar na atração de turistas de longas distâncias, como por exemplo, os asiáticos “Não podemos pensar em empresas aéreas e aeroportos de forma isolada. Todos nós precisamos uns dos outros. Não podemos ter conectividade e competitividade se não trabalharmos juntos", disse.
A integração também foi reforçada pela diretora da Senatur Chile, Andrea Wolleter. "O Turismo precisa de conectividade e a indústria do transporte precisa dos destinos e por isso eles precisam estar em constante desenvolvimento. No caso do Chile, nós crescemos nos últimos tempos, chegando a 6,7 milhões turistas por ano, por conta do desenvolvimento dos nossos destinos e a chegada em novos mercados", contou. Segundo ela, o governo chileno investiu no desenvolvimento de novos aeroportos em todo o país. Em um projeto de 16 terminais, 15 estarão aptos a receber voos internacionais.
Já o Ministro do Turismo do Peru, Edgar Vasquez, reforçou que a única forma do Turismo crescer é avançar mesmo diante das adversidades que a América do Sul enfrenta. Sobre as estratégias do Peru, Vasquez falou que o país teve oportunidade de criar novas oportunidades. Além de ter atrativos históricos e naturais, como ser uma das oito fontes de cultura milenar da humanidade. A partir disso, desenvolveram outros destinos.
Outro diferencial foi o desenvolvimento de segmentos, entre eles a gastronomia. "Avançamos nesse sentido em escala global. Temos hoje 15 mil restaurantes no mundo entre os melhores. Além disso, junto com a iniciativa, trabalhamos de forma consistente a 'marca país', que permite que nos apresentemos de forma positiva em todo o mundo", complementou.
O ministro do Turismo do Brasil, Marcelo Álvaro Antônio, afirmou que o País viveu por muitos anos uma economia fechada para o mundo, onde as principal política de Ministério de Relações Internacionais era a reciprocidade. "Só se isentava vistos para países que faziam o mesmo. Estamos vivendo um novo momento, com economia liberal, onde essa antiga política com Estados Unidos, Canadá e Austrália, por exemplo, trazia prejuízos para nós".
Para ele, isenção de vistos para países considerados importantes como emissores, fará com que os números de turistas estrangeiros no Brasil dobrem nos próximos anos. "Sairemos do resultado pífio de 6,6 milhões para 12 milhões em dois ou três anos", projetou.
Segundo Álvaro Antônio, após as liberações, no mês de julho, o país registrou aumento de 43% dos gastos estrangeiros e 25% de entradas de turistas.
PAÍSES VIZINHOS PEDEM MAIOR INTEGRAÇÃO
O Ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos, disse que o Turismo do país só alcançou novos patamares quando o governo entendeu que o segmento só poderia crescer se houvesse conectividade. "Consideramos esse um grande problema e, depois de 15 anos, fizemos mudanças para atrair mais companhias aéreas. Conseguirmos atrair novas empresas e hoje chegamos a marca de 16 milhões de turistas por ano", resumiu.
Sobre o desenvolvimento do Turismo na América do Sul, Santos reiterou a conectividade como um gargalo e também a necessidade de criar condições para uma atuação conjunta para deslanchar na atração de turistas de longas distâncias, como por exemplo, os asiáticos “Não podemos pensar em empresas aéreas e aeroportos de forma isolada. Todos nós precisamos uns dos outros. Não podemos ter conectividade e competitividade se não trabalharmos juntos", disse.
A integração também foi reforçada pela diretora da Senatur Chile, Andrea Wolleter. "O Turismo precisa de conectividade e a indústria do transporte precisa dos destinos e por isso eles precisam estar em constante desenvolvimento. No caso do Chile, nós crescemos nos últimos tempos, chegando a 6,7 milhões turistas por ano, por conta do desenvolvimento dos nossos destinos e a chegada em novos mercados", contou. Segundo ela, o governo chileno investiu no desenvolvimento de novos aeroportos em todo o país. Em um projeto de 16 terminais, 15 estarão aptos a receber voos internacionais.
Já o Ministro do Turismo do Peru, Edgar Vasquez, reforçou que a única forma do Turismo crescer é avançar mesmo diante das adversidades que a América do Sul enfrenta. Sobre as estratégias do Peru, Vasquez falou que o país teve oportunidade de criar novas oportunidades. Além de ter atrativos históricos e naturais, como ser uma das oito fontes de cultura milenar da humanidade. A partir disso, desenvolveram outros destinos.
Outro diferencial foi o desenvolvimento de segmentos, entre eles a gastronomia. "Avançamos nesse sentido em escala global. Temos hoje 15 mil restaurantes no mundo entre os melhores. Além disso, junto com a iniciativa, trabalhamos de forma consistente a 'marca país', que permite que nos apresentemos de forma positiva em todo o mundo", complementou.