DMC butique quer atrair o brasileiro high-end à Ásia
Indochina Strings reuniu cerca de 40 agentes e operadores de luxo de São Paulo para prospectar o mercado
A Indochina Strings desembarcou no Brasil, nesta semana, de olho na expansão dos negócios de luxo por aqui. Se autodenominando uma DMC butique, a marca cooperou com a marca hoteleira Minor para reunir cerca de 40 agentes de viagens e operadores em uma capacitação conjunta, visando o mercado high-end por aqui.
De acordo com o diretor da DMC, Javier Salvador Parra, esse é apenas um dos passos da empresa, que vai voltar a investir no trade brasileiro. "De quem está aqui, ou já é cliente ou acreditamos muito em uma parceria. E não vamos parar por aqui", disse ele, que ainda revelou ter negócios com ao menos metade das marcas convidadas. "Não queremos muitos compradores, mas queremos os certos", concluiu.
A denominação de DMC butique também está relacionada com o número de clientes. Isso porque, segundo Parra, a operação da Indochina Strings se baseia na customização completa dos pacotes, com experiências únicas e produtos de alto nível.
A DMC admite que os negócios envolvendo destinos como Tailândia, Camboja e Vietnã já caíram no gosto do viajante de luxo brasileiro. Agora, porém, Japão e Filipinas têm começado a se destacar nas vendas, principalmente nos roteiros high-end e com um alto tíquete médio.
PARCERIA ESTRATÉGICA
A parceria com a Minor é vista justamente como uma oportunidade para expandir os negócios não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Fundada na Tailândia, a marca hoteleira tem forte atuação no país asiático e aproveita para apresentar seus empreendimentos em cada destino destacado pela DMC.
"Pela natureza da marca ser tailandesa, oferecemos um estilo local moderno em empreendimentos como Anantara e Avani. Temos hotéis de alto luxo, mas também opções mais acessíveis", afirmou a gerente comercial sênior da Minor para o Brasil, Clara Campos.