Londres tem queda de visitantes em 2017; veja detalhes
Alta da libra faz caírem número de visitantes de EUA e China; brasileiros e demais países do Brics tem alta, assim como Argentina, Austrália e Nova Zelândia
O Turismo de Londres tem motivos para se preocupar em 2018. A perspectiva de visitantes nos próximos meses está em declínio na capital britânica: as reservas internacionais para a cidade no primeiro semestre do ano registraram uma queda de 3,5%, em relação ao mesmo período de 2017.
A redução se concentra principalmente no segundo trimestre (abril, maio e junho), meses em que a queda de reservas de estrangeiros foi de 10,1%; somente em abril, a diminuição de chegadas é de 20,7%. Os números são da Forward Keys, que analisa 17 milhões de reservas de passagens diariamente.
Em comparação, os concorrentes Paris, Roma, Amsterdã e Barcelona contam com aumento de visitantes de 5,7% no segundo trimestre, no comparativo com o mesmo período de 2017; se contar o primeiro semestre, a alta é de 8,7%.
A empresa afirma que embora os ataques terroristas dos últimos anos tenham em parte responsabilidade por tal redução, a maior "culpada" da queda é a alta da moeda britânica, a libra, que teria afastado visitantes.
BRASIL EM ALTA; CHINA E EUA EM BAIXA
Mesmo com a queda, alguns países aparecem com alta nos resultados, principalmente visitantes da Nova Zelândia (+16,8%) e Austrália (16%). O número de brasileiros em Londres também subiu (3,3%), ao lado de turistas dos demais países do grupo Brics (exceto a China): Índia (+8,2%), Rússia (+6%) e África do Sul (+5,5%). Nigéria (+13,8%) e Argentina (+11,6%) também tiveram alta.
Por outro lado, o fortalecimento da libra em relação ao dólar norte-americano e ao yuan chinês coincidiu com uma queda da perspectiva de visitantes dos dois países, que estão entre os principais emissores da cidade britânica. O número de chineses caiu 5,4%; de estadunidenses, 7,2%. Seguem de perto com diminuição Canadá (-7%) e Hong Kong (-12,5%).
“Nossas descobertas demonstram em parte o impacto que as flutuações cambiais podem ter em um destino. Os visitantes dos EUA e da China aproveitaram quando a libra estava mais fraca, mas agora eles estão reagindo da mesma forma, só que do lado oposto, enquanto a moeda britânica se recupera", comentou o CEO da Forward Keys, Olivier Jager.
A redução se concentra principalmente no segundo trimestre (abril, maio e junho), meses em que a queda de reservas de estrangeiros foi de 10,1%; somente em abril, a diminuição de chegadas é de 20,7%. Os números são da Forward Keys, que analisa 17 milhões de reservas de passagens diariamente.
Em comparação, os concorrentes Paris, Roma, Amsterdã e Barcelona contam com aumento de visitantes de 5,7% no segundo trimestre, no comparativo com o mesmo período de 2017; se contar o primeiro semestre, a alta é de 8,7%.
A empresa afirma que embora os ataques terroristas dos últimos anos tenham em parte responsabilidade por tal redução, a maior "culpada" da queda é a alta da moeda britânica, a libra, que teria afastado visitantes.
BRASIL EM ALTA; CHINA E EUA EM BAIXA
Mesmo com a queda, alguns países aparecem com alta nos resultados, principalmente visitantes da Nova Zelândia (+16,8%) e Austrália (16%). O número de brasileiros em Londres também subiu (3,3%), ao lado de turistas dos demais países do grupo Brics (exceto a China): Índia (+8,2%), Rússia (+6%) e África do Sul (+5,5%). Nigéria (+13,8%) e Argentina (+11,6%) também tiveram alta.
Por outro lado, o fortalecimento da libra em relação ao dólar norte-americano e ao yuan chinês coincidiu com uma queda da perspectiva de visitantes dos dois países, que estão entre os principais emissores da cidade britânica. O número de chineses caiu 5,4%; de estadunidenses, 7,2%. Seguem de perto com diminuição Canadá (-7%) e Hong Kong (-12,5%).
“Nossas descobertas demonstram em parte o impacto que as flutuações cambiais podem ter em um destino. Os visitantes dos EUA e da China aproveitaram quando a libra estava mais fraca, mas agora eles estão reagindo da mesma forma, só que do lado oposto, enquanto a moeda britânica se recupera", comentou o CEO da Forward Keys, Olivier Jager.