Com menos navios, próxima temporada da MSC no Brasil deve ser mais rentável
Adrian Ursilli explica que nova lógica de ofertas da empresa deve manter o faturamento e o comissionamento
MSC SEASCAPE - Pouco depois de encerrar sua maior temporada na região da América do Sul, com 670 mil hóspedes atendidos e R$ 3,4 bilhões de impacto econômico em serviços diretos e indiretos, a MSC Cruzeiros vai mudar parte de sua estratégia para o mercado da região. Na próxima época de navegações a companhia chega com um número menor de navios, diminuindo de cinco para quatro embarcações, e ampliará a aposta em cruzeiros de menor duração.
"A redução de um navio na nossa oferta deve diminuir a quantidade de leitos disponíveis em aproximadamente 15%, mas, em compensação, teremos aumento na quantidade de minicruzeiros", aponta o diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil, Adrian Ursilli. De acordo com ele, esse movimento deve fazer com que as vendas permaneçam no mesmo patamar da última temporada e, por consequência, o faturamento também seja semelhante.
A estratégia de aumentar as viagens e diminuir o número de embarcações é mais complexa que um movimento direcionado apenas ao Brasil. Segundo conta o executivo, a companhia trabalha um rearranjo de frota, buscando aumentar fortemente as opções de navios e portos na América do Norte. "Vamos investir de maneira agressiva no mercado norte-americanos nos próximos três anos", explica Ursilli.
Do lado do mercado brasileiro, a empresa entende que, para o agente de viagem, a mudança será positiva. "O ticket médio deve subir e, com o aumento nos minicruzeiros, teremos mais viagens. Isso deve fazer com que o valor geral de comissionamento distribuído suba", afirma.
Ursilli falou durante a Convenção Internacional de Vendas da MSC, a bordo do MSC Seascape.
A reportagem da PANROTAS viaja a convite da MSC Cruzeiros