Filip Calixto   |   10/10/2023 10:25
Atualizada em 10/10/2023 10:26

Barcelona proíbe navios de cruzeiro no terminal do centro da cidade

Navios serão recebidos no porto de Adossat, que fica mais ao sul na capital catalã


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Administração da cidade de Barcelona entende que a mudança ajuda a diminuir os impactos ambientais causados pela atividade de cruzeiros
Administração da cidade de Barcelona entende que a mudança ajuda a diminuir os impactos ambientais causados pela atividade de cruzeiros

Uma das cidades mais visitadas da Europa teve sua rotina de Turismo modificada. O terminal Nord, na região central de Barcelona, deixou de receber navios de cruzeiros e todas as chegadas de embarcações na cidade passaram a ser feitas para um segundo píer da cidade, que fica mais ao sul da capital catalã. A mudança, segundo revelado pela imprensa espanhola, busca diminuir os impactos ambientais causados pela atividade.

Com a proibição, os navios de pequeno e médio porte agora deverão atracar no terminal Adossat, que fica um pouco mais ao sul, na altura da colina de Montjuic (onde estão o Castelo de Montiuic e o parque olímpico, outros importantes atrativos da cidade). Este atracadouro já é usado há alguns anos por companhias que operam embarcações de grande porte, como MSC Cruzeiros, Costa Cruzeiros, Royal Caribbean e Norwegian Cruise Line. A previsão é que ele receba 340 escalas anuais que antes aconteciam no terminal central.

O terminal Adossat, que passa a ser o principal da região para os cruzeiristas, fica a cerca de meia hora de ônibus ou táxi para chegar à região central da cidade.

A proibição entra em vigor em 22 de outubro. Mas, segundo informa reportagem do jornal O Globo, na prática ela já está valendo desde 3 de outubro, data da partida do World Navigator, último navio com escala no terminal Nord. A embarcação de luxo para 196 passageiros é operado pela Mystic Cruise.

A mudança estava planejada desde 2018, quando as autoridades municipais decidiram banir a atracação de navios de cruzeiro no centro da cidade para diminuir o impacto ambiental causado por esta atividade, e também para transformar o píer num espaço de uso da população. Esta nova área deve ser aberta ao público daqui a um ano.

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