Grupos representam um terço do público na temporada da Costa

ABU DHABI - Pouco menos de um mês antes de ser encerrada, a temporada sul-americana de navegações da Costa Cruzeiros já solidificou uma tendência de vendas e ocupação para a empresa italiana na região: o crescimento na presença dos grupos, sejam eles corporativos ou para eventos sociais, a bordo.

De acordo com a diretoria da empresa, esse público já representa um terço da ocupação geral dos navios durante toda a temporada e, para as próximas, o esperado é que o índice cresça.

O diretor Comercial da Costa Cruzeiros para o mercado sul-americano, Ruy Ribeiro, revela que a companhia se viu diante de uma oportunidade e tem trabalhado no relacionamento com empresas de toda a região, fazendo com que os navios sejam o destino ideal para seus eventos. "Temos percebido, sobretudo nesses últimos dois anos, uma aceitação muito forte desses grupos. Até mesmo empresas que não tinham planejado inicialmente fazer seu evento a bordo já efetivam reservas para o ano seguinte.”

"Em uma convenção a bordo, o cliente tem a oportunidade de oferecer para o seu convidado um bom lugar para reuniões, festas e ainda uma estrutura de férias com gastronomia de qualidade, atrações, entretenimento e a possibilidade de conhecer novos lugares", justifica o executivo.

Nesse momento, segundo revela o diretor, os encontros corporativos ainda representam a maior parte dos grupo formados. Há, no entanto, também crescido a relevância dos casamentos a bordo. "Temos também notado algumas novidades promissoras como o crescimento nas vendas para grupos de casamento. É uma opção importante é que pode ser mais explorada pelos nossos parceiros agentes", afirma.

PARA GARANTIR MAIS OFERTA

Com as cabines praticamente esgotadas para o último mês de navegação na região, Ribeiro entende que a tendência da Costa Cruzeiros é ter temporadas mais longas e oferta mais abundante nos próximos anos.

"Foi uma temporada que vendeu com antecedência superior ao que imaginávamos e que lotou nossos navios. Esse cenário fez com que pudéssemos traçar planos de uma próxima temporada mais longa e com maior capacidade", conta o diretor, lembrando que o próximo período de navegação durará cerca de seis meses e terá oferta 20% maior que a atual.

"A forma que temos de garantir mais oferta é sustentar o que já fazemos que é ter navios cheios e bons índices de venda", reitera.

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