Victor Fernandes   |   27/07/2022 10:56
Atualizada em 27/07/2022 11:06

Grupo Costa inicia uso de biocombustíveis

Projeto é um marco para o grupo em sua estratégia de descarbonização

Divulgação
Navio Costa Smeralda, pioneiro na utilização de GNL como combustível
Navio Costa Smeralda, pioneiro na utilização de GNL como combustível
Algumas semanas depois de anunciar a criação de seu departamento dedicado à descarbonização, o Grupo Costa – empresa de cruzeiros as marcas Costa Cruises e AIDA Cruises, e integrante da Carnival Corporation – dá um passo em sua estratégia em prol da sustentabilidade ao anunciar o início do uso de biocombustível em um de seus navios AIDA Cruises.

Como parte de seus esforços de redução de emissões de CO2, em 21 de julho de 2022, o AIDAprima tornou-se o primeiro navio de cruzeiro de grande escala a ser abastecido com uma mistura de biocombustível marinho, que é feito a partir de matérias-primas 100% sustentáveis, como óleo de cozinha residuais e óleo de gás marinho (MGO). O abastecimento aconteceu durante parada do navio em Roterdã graças à parceria com a GoodFuels, empresa holandesa pioneira na produção desse tipo de biocombustível. O navio está, atualmente, realizando viagens de sete dias para destinos na Europa Ocidental e para a Noruega via Hamburgo (Alemanha).

O projeto representa um marco importante na estratégia de descarbonização do Grupo Costa, que inclui testar tecnologias e processos para melhorar a eficiência da frota existente.

Além do uso de biocombustíveis, os esforços do grupo também incluem a instalação da primeira célula de combustível a bordo da AIDAnova e o comissionamento do que é, atualmente, o maior sistema de armazenamento de baterias em navio de cruzeiros com capacidade de dez megawatts-hora a bordo do AIDAprima. O Grupo Costa também foca na expansão e no aumento do uso da energia disponível nos portos onde essa infraestrutura à beira-mar está presente.

O grupo já havia testado anteriormente o uso de biocombustíveis regenerados em motores a diesel, em pesquisa realizada com parceiros da Universidade de Rostock. Agora, o primeiro lançamento acontece em operações regulares de navios. A cooperação com a GoodFuels deve ser desenvolvida em longo prazo.

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