Governo da Flórida entra na Justiça por liberação de cruzeiros
Associação dos agentes de viagens apoia decisão da Flórida e pede retorno dos cruzeiros

O governador Ron DeSantis disse que a ordem de não navegar está desatualizada (afinal, o país já está avançado no processo de vacinação contra a covid-19) e prejudica o Estado, uma vez que a indústria de viagens marítimas gera bilhões de dólares e milhares de empresas para a Flórida e seus moradores.
“Não acreditamos que o governo federal tenha o direito de colocar de escanteio por mais de um ano uma indústria tão grandiosa, e a partir de pouquíssimos dados e evidências”, disse o governador republicano, em um discurso no Porto de Miami, o principal dos Estados Unidos para cruzeiros marítimos de passageiros.
A ordem de não navegação do CDC americano está em vigor desde o começo da pandemia, em 2020, e oficialmente termina em 1º de novembro de 2021.
A Flórida é o principal Estado para a saída de cruzeiros nos Estados Unidos, com três dos maiores e mais utilizados portos do mundo: Miami, Port Canaveral (a uma hora de Orlando) e Port Everglades (Fort Lauderdale).
O governador citou que no mundo inteiro os cruzeiros já conseguiram recomeçar, forçando os americanos a voar para as Bahamas, por exemplo.

A indústria de cruzeiros tem pressionado o governo a acelerar a volta dos navios em portos americanos, com manifestações de empresas, como a Carnival, ou entidades, como a Clia. Algumas companhias já anunciaram o retorno dos cruzeiros com saídas do Caribe. Outras acreditam ainda na volta em junho ou julho, somente para vacinados.
As empresas de cruzeiros já possuem protocolos para embarque e navegação, incluindo testagem de todos os tripulantes e passageiros e agora com a vacinação acreditam que está mais fácil ainda garantir as boas práticas de saúde e segurança a bordo.