Cruzeiristas no Brasil em 2019/20: 66% estreantes e 62% mulheres
O setor registrou crescimento de 7,6%, mesmo com a temporada mais curta devido ao início da pandemia
A temporada 2019/2020 de cruzeiros marítimos no Brasil, interrompida em março pela pandemia de covid-19, foi responsável por um impacto econômico de R$ 2,24 bilhões na economia do País, de acordo com o Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, realizado em parceria entre a Clia Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esse número - que engloba tanto os gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas, quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes - foi 7,6% maior em comparação ao período 2018/2019 e poderia ter sido ainda melhor se não fosse o contexto da pandemia. Além disso, o setor gerou R$ 296 milhões em tributos no período.
O levantamento também revela o Índice de Alavancagem Econômica (IAE), que considera a movimentação econômica total do setor de cruzeiros marítimos na temporada 2019/2020 e os gastos das armadoras para a sua realização. Para o período, esse índice foi de R$ 4,63. Ou seja, para cada R$ 1 gasto pelas armadoras, foram movimentados R$ 4,63 na economia brasileira. Os setores mais beneficiados com os gastos dos cruzeiristas e tripulantes foram o comércio varejista (R$ 335,2 milhões), alimentos e bebidas (R$ 333,4 milhões), transporte antes e/ou após a viagem (R$ 177,8 milhões), passeios turísticos (R$ 146 milhões), transporte nas cidades visitadas (R$ 71,3 milhões) e hospedagem antes ou após a viagem de cruzeiro (R$ 46,4 milhões).
Pela terceira temporada consecutiva, houve aumento do número de viajantes em comparação a 2018/2019, totalizando aproximadamente 470 mil cruzeiristas a bordo de oito navios, que navegaram por 15 destinos nacionais - Santos (SP), Rio de Janeiro, Búzios (RJ), Salvador, Ilha Grande (RJ), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), Recife, Maceió, Angra dos Reis (RJ), Porto Belo (SC), Cabo Frio (RJ), Ubatuba (SP), Itajaí (SC) e Balneário Camboriú (SC) - e três na América do Sul: Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este.
"Mesmo com a pandemia, que abreviou a temporada em um mês, tivemos números positivos. Para a Clia e para o setor de cruzeiros, o compliance, o meio ambiente e as pessoas estão sempre em primeiro lugar, por isso, estamos trabalhando com as autoridades para que a temporada 2020/2021 aconteça com novos protocolos que vão garantir o máximo de saúde, segurança e bem-estar dos cruzeiristas", disse o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.
A maioria (78%) desceu em pelo menos uma escala do roteiro e 66,9% dos entrevistados informou ter disponibilidade de realizar cruzeiros pela costa brasileira durante a baixa temporada. Quando perguntados sobre o destino de preferência no Brasil, 66,2% informaram o litoral Nordeste e, entre os que apontaram interesse em realizar cruzeiros no Exterior, 41,8% indicaram o Caribe e 36,8%, a Europa.
O levantamento também revela o Índice de Alavancagem Econômica (IAE), que considera a movimentação econômica total do setor de cruzeiros marítimos na temporada 2019/2020 e os gastos das armadoras para a sua realização. Para o período, esse índice foi de R$ 4,63. Ou seja, para cada R$ 1 gasto pelas armadoras, foram movimentados R$ 4,63 na economia brasileira. Os setores mais beneficiados com os gastos dos cruzeiristas e tripulantes foram o comércio varejista (R$ 335,2 milhões), alimentos e bebidas (R$ 333,4 milhões), transporte antes e/ou após a viagem (R$ 177,8 milhões), passeios turísticos (R$ 146 milhões), transporte nas cidades visitadas (R$ 71,3 milhões) e hospedagem antes ou após a viagem de cruzeiro (R$ 46,4 milhões).
Pela terceira temporada consecutiva, houve aumento do número de viajantes em comparação a 2018/2019, totalizando aproximadamente 470 mil cruzeiristas a bordo de oito navios, que navegaram por 15 destinos nacionais - Santos (SP), Rio de Janeiro, Búzios (RJ), Salvador, Ilha Grande (RJ), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), Recife, Maceió, Angra dos Reis (RJ), Porto Belo (SC), Cabo Frio (RJ), Ubatuba (SP), Itajaí (SC) e Balneário Camboriú (SC) - e três na América do Sul: Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este.
"Mesmo com a pandemia, que abreviou a temporada em um mês, tivemos números positivos. Para a Clia e para o setor de cruzeiros, o compliance, o meio ambiente e as pessoas estão sempre em primeiro lugar, por isso, estamos trabalhando com as autoridades para que a temporada 2020/2021 aconteça com novos protocolos que vão garantir o máximo de saúde, segurança e bem-estar dos cruzeiristas", disse o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.
GERAÇÃO DE EMPREGOS
Durante a temporada 2019/2020, foram gerados 33.745 postos de trabalho no Brasil, resultado 5,5% superior ao apurado na temporada anterior. Do total de empregos criados, 2.188 foram de tripulantes dos navios e outros 31.577 foram empregos diversos motivados pelos gastos das armadoras e dos cruzeiristas e tripulantes nas cidades portuárias de embarque/desembarque e visitadas, além dos gerados na cadeia produtiva de apoio ao setor, como agências de viagens e operadoras.PERFIL E PREFERÊNCIAS DO VIAJANTE
No que se refere ao perfil dos viajantes, as mulheres representam 61,9% do público. Do total de cruzeistas, 61% são casados e 43,9% têm entre 35 e 54 anos. Cerca de 92% dos pesquisados desejam realizar uma nova viagem de cruzeiro e 87% querem retornar ao destino de escala. Em relação à frequência, 66,1% dos cruzeiristas realizavam sua primeira viagem de navio, enquanto os 33,9% restantes já haviam viajado de cruzeiro, em média, quatro vezes.A maioria (78%) desceu em pelo menos uma escala do roteiro e 66,9% dos entrevistados informou ter disponibilidade de realizar cruzeiros pela costa brasileira durante a baixa temporada. Quando perguntados sobre o destino de preferência no Brasil, 66,2% informaram o litoral Nordeste e, entre os que apontaram interesse em realizar cruzeiros no Exterior, 41,8% indicaram o Caribe e 36,8%, a Europa.