Da Redação   |   16/03/2020 10:11
Atualizada em 28/09/2020 14:11

Pier 1 apresenta relatório do Mercado de Cruzeiros de Luxo de 2019

A Pier 1 Cruise Experts apresenta relatório do mercado de cruzeiros de luxo no Brasil em 2019

A Pier 1 Cruise Experts apresenta relatório do mercado de cruzeiros de luxo no Brasil em 2019. Durante o levantamento dos dados, a companhia levou em consideração fatores como o cenário atual da economia, incluindo a oscilação na cotação do dólar, e a crise política. Assim, identificou que o ticket médio por passageiro se manteve em alta em relação a 2018, chegando a um valor de US? 6.327, o que representa um incremento de 9,7%. Além disso, também constatou que um dos lugares mais visitados pelos brasileiros no ano anterior encontra-se no continente europeu, totalizando 63,7% do share de destinos.


Divulgação


REGIÕES MAIS PROCURADAS
Segundo o relatório, o Mediterrâneo segue como a predileta, com ampla vantagem em relação ao segundo lugar, o Mar Báltico & Norte da Europa, e terceiro, Europa Fluvial. Outros lugares que merecem destaque são a Ásia & Oriente Médio, que se consolidou como o principal destino fora do continente Europeu, com um share de 12,6%, e a América do Sul & Antártica, que apresentou um considerável crescimento, alavancado pelos cruzeiros de expedição à Antártica e às Ilhas Galápagos, atingindo um share de 5,4%.

Outro dado interessante observado foi o aumento significativo de 25,1% na antecedência da data de compra dos cruzeiros. A média passou para 199 dias, ante a 159 dias no mesmo período em 2018, demonstrando um maior planejamento por parte dos viajantes.

EXPECTATIVA PARA 2020


Ainda de acordo com o relatório, as expectativas para o ano de 2020 eram bastantes otimistas há alguns meses, em especial devido aos novos lançamentos de importantes players como Crystal, Silversea e The Ritz-Carlton Yacht Collection. Porém, no âmbito internacional, a explosão da epidemia do Coronavírus, e, no nacional, a acentuada alta do dólar para o maior valor histórico, acima dos R? 4,50, reduziram a força do bom momento de vendas que se consolidava.

O estudo ainda destaca importantes tópicos de difícil estimativa e que complicam o prognóstico para o ano, como a resolução da batalha comercial entre EUA e China, eleições presidenciais americanas e eleições nacionais para governadores e prefeitos, a necessidade da realização da reforma tributária e recentes tensões entre o executivo e legislativo.

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