Carnival reconhece proibição cubana e erros ambientais
Presente no encontro do WTTC em Nova York, o CEO da corporação comentou algumas polêmicas recentes envolvendo o mercado de cruzeiros turísticos
O CEO da Carnival Corporation, Arnold Donald, esteve presente no encontro do Conselho Mundial de Viagens e Turismo realizado nesta terça-feira (11), em Nova York, e comentou algumas polêmicas envolvendo o mercado de cruzeiros, principalmente a proibição de operações em portos cubanos, assim como a reincidência de descumprimentos ambientais por parte da Princess Cruises, armadora que faz parte do grupo.
“Nós precisamos fazer melhor. Eu preciso fazer melhor. Estamos todos comprometidos com isso. Vamos utilizar as violações como exemplo para aplicar um plano de conformidade ambiental focado em um progresso rápido nessa questão”, disse Arnold Donald.
Segundo informações do The New York Times, a Princess Cruises foi ordenada a pagar US$ 20 milhões no início de junho por conta de despejos irregulares de plástico em águas próximas às Bahamas. Em 2016, a empresa já havia sido condenada a pagar US$ 40 milhões por irregularidades semelhantes, sendo a maior indenização cobrada na história da indústria de cruzeiros turísticos.
“As pessoas não querem visitar lugares que estão poluídos e o interesse do nosso negócio é garantir locais intocados aos turistas. Precisamos estar na vanguarda das boas práticas ambientais para retomar a confiança no assunto”, completou o CEO.
VETO À CUBA
O líder da Carnival Corporation também comentou a nova regulamentação adotada pelo governo dos Estados Unidos que proíbe cruzeiros com destino à Cuba. Nos últimos dias, uma série de armadoras tem anunciado mudanças de itinerários por conta da decisão política sancionada pelo presidente Donald Trump.
“Não estou questionando o julgamento em si, mas os cancelamentos de operações foram muito repentinos. Tivemos que fazer mudanças imediatamente após a decisão”, comentou Arnold Donald. “Os passageiros dos cruzeiros estavam se envolvendo com os cubanos e com a cultura local, gastando dinheiro com pequenos objetos e restaurantes. Geravam impactos nos indivíduos da ilha”, completou o CEO.
Também presente no encontro, o vice-secretário adjunto do Escritório Nacional de Viagens e Turismo, Phil Lovas, deu sua explicação quanto o imediatismo da proibição imposta pelo governo norte-americano. Na ocasião, até navios que já navegavam rumo à Cuba tiveram que dar meia-volta.
“Quando há uma decisão de segurança nacional em qualquer parte do mundo, temos que agir instantaneamente. A medida não foi tomada para prejudicar o povo cubano, mas sim os militares de Cuba”, disse Lovas.
Os cruzeiros de Turismo entre os Estados Unidos e Cuba estavam permitidos por lei apenas desde 2016, quando o país era governado por Barack Obama.
“Nós precisamos fazer melhor. Eu preciso fazer melhor. Estamos todos comprometidos com isso. Vamos utilizar as violações como exemplo para aplicar um plano de conformidade ambiental focado em um progresso rápido nessa questão”, disse Arnold Donald.
Segundo informações do The New York Times, a Princess Cruises foi ordenada a pagar US$ 20 milhões no início de junho por conta de despejos irregulares de plástico em águas próximas às Bahamas. Em 2016, a empresa já havia sido condenada a pagar US$ 40 milhões por irregularidades semelhantes, sendo a maior indenização cobrada na história da indústria de cruzeiros turísticos.
“As pessoas não querem visitar lugares que estão poluídos e o interesse do nosso negócio é garantir locais intocados aos turistas. Precisamos estar na vanguarda das boas práticas ambientais para retomar a confiança no assunto”, completou o CEO.
VETO À CUBA
O líder da Carnival Corporation também comentou a nova regulamentação adotada pelo governo dos Estados Unidos que proíbe cruzeiros com destino à Cuba. Nos últimos dias, uma série de armadoras tem anunciado mudanças de itinerários por conta da decisão política sancionada pelo presidente Donald Trump.
“Não estou questionando o julgamento em si, mas os cancelamentos de operações foram muito repentinos. Tivemos que fazer mudanças imediatamente após a decisão”, comentou Arnold Donald. “Os passageiros dos cruzeiros estavam se envolvendo com os cubanos e com a cultura local, gastando dinheiro com pequenos objetos e restaurantes. Geravam impactos nos indivíduos da ilha”, completou o CEO.
Também presente no encontro, o vice-secretário adjunto do Escritório Nacional de Viagens e Turismo, Phil Lovas, deu sua explicação quanto o imediatismo da proibição imposta pelo governo norte-americano. Na ocasião, até navios que já navegavam rumo à Cuba tiveram que dar meia-volta.
“Quando há uma decisão de segurança nacional em qualquer parte do mundo, temos que agir instantaneamente. A medida não foi tomada para prejudicar o povo cubano, mas sim os militares de Cuba”, disse Lovas.
Os cruzeiros de Turismo entre os Estados Unidos e Cuba estavam permitidos por lei apenas desde 2016, quando o país era governado por Barack Obama.