Da Redação   |   22/03/2019 17:05

Governo concede 4 áreas portuárias e arrecada R$ 219,5 mi

Portos da Paraíba e de Vitória (ES) devem receber um investimento total de R$ 199 milhões das concessionárias; aeroportos em breve

Divulgação / Companhia Docas da Paraíba
Porto de Cabedelo, na Paraíba, uma das áreas portuárias concedidas pelo governo
Porto de Cabedelo, na Paraíba, uma das áreas portuárias concedidas pelo governo

Após conseguir R$ 2,3 bilhões com o leilão de 12 aeroportos neste mês, nesta sexta-feira (22) o governo federal realizou o leilão de quatro áreas portuárias na Bolsa de Valores de São Paulo, arrecadando R$ 219,5 milhões em outorgas. As três áreas localizadas em Cabedelo, na Paraíba, foram adquiridas pelo Consórcio Nordeste, representado pela Corretora Ativa. A área portuária localizada no Porto de Vitória (ES) foi adquirida pelo Consórcio Navegantes Logística, representado pela corretora Itaú.

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Apenas uma proposta, no valor de R$ 6,021 milhões, foi feita pelo primeiro lote, em Cabedelo (Ai-01). Também localizados em Cabedelo, o segundo e o terceiro lote foram arrematados por R$18,005 milhões e R$ 30,503 milhões, respectivamente. O quarto e último lote, o VIX30, localizado no Porto de Vitória, foi arrematado pelo Consórcio Navegantes Logistica, representado pela corretora Itaú, único proponente, por R$ 165 milhões.

Os investimentos previstos nos quatro terminais são de R$ 199 milhões. As áreas localizadas na Paraíba são concessões com prazo de arrendamento de 25 anos classificadas como brownfield – regiões já existentes, que vão receber melhorias operacionais com contratos mais modernos e eficientes.

Após o leilão, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse, em coletiva, que as expectativas do governo foram superadas com o leilão, e que o certame demonstra a confiança que o mercado tem no atual governo, o que pode ser positivo para os próximos leilões previstos para o setor.

“Estamos satisfeitos com o resultado porque superou as expectativas, que reafirma a confiança do mercado no atual governo, uma vez que o resultado superou nossa expectativa de ágio”, disse o ministro. “Mas só ágio não é nosso objetivo, que é o de estimular e impulsionar investimentos [nos empreendimentos]”, acrescentou.

O critério adotado para os arrendamentos foi o de maior valor de outorga, ou seja, maior lance oferecido.



*Fonte: Agência Brasil

conteúdo original: https://bit.ly/2JGYCTg

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