Consolidadora TP Air, do Grupo Teresa Perez, triplica vendas em 3 meses
Tomás Perez e Leo Mignani falam dos planos da empresa ao Portal PANROTAS
Gestada durante a pandemia, estruturada este ano e a ser lançada oficialmente no próximo dia 5 de outubro, em evento em São Paulo, a TP Air, consolidadora do Grupo Teresa Perez, já triplicou vendas em três meses, chega à marca de 100 agências de viagens atendidas e cria diferenciais para não ser mais uma no mercado.
O CEO da holding, Tomás Perez, e o diretor da TP Air, Leonardo Mignani, receberam a reportagem do Portal PANROTAS para falar dos planos da empresa, que já conta com 22 colaboradores e divide andar, na avenida Faria Lima, com a Embark Beyond Brasil, outra empresa do grupo.
“Vimos, na pandemia, uma oportunidade de mercado, em um segmento muito difícil de entrar e não queríamos ser mais um player no mercado e sim alinhar com o atendimento pelo qual a Teresa Perez é conhecida e apostar nas agências que vendem bilhetes para o público high yield”, explica Tomás Perez. O foco no atendimento, promete ele, vai estar em toda a jornada e segundo Mignani, terá também diferenciais no pós-venda.
Leo Mignani, com histórico profissional em consolidadoras como High Light, RexturAdvance e Flytour, foi contratado há três meses, para colocar a empresa no mercado. “A TP Air já estava estruturada, com 16 profissionais e montada por Igor Marinho, ex-Skyteam, hoje cuidando de sourcing, Rafael Franco, ex-RexturAdvance (Planejamento) e Fernando Rocha, que já cuidava do aéreo na Teresa Perez e hoje atende a operadora na TP Air”, explica Mignani, ressaltando as qualidades de todo o time.
Desde sua chegada, trouxe Emerson Castanho (head de Operações) e Paula Dias (gerente comercial), ex-Flytour, Guilherme Bizon, ex-Voetur e CVC Corp, e Alberto Mendes, ex-BRT, chegando a 22 colaboradores.
VENDAS
Com foco em agências de viagens de luxo, a TP Air começou atendendo 50 clientes da própria Teresa Perez e já tem 100 na base de empresas. A meta é chegar a 500 em dois anos. Segundo Perez, ir devagar, pois o tipo de atendimento não privilegia quantidade e sim qualidade.Para 2023, também há meta de ter colaboradores em mais duas bases, além de São Paulo.
Quanto às companhias na prateleira, as duas últimas que faltavam já estão com contrato: American Airlines desde 1º de setembro; e Tap a partir de 1º de outubro. A Aeromexico, por estar em recuperação judicial, também ainda não está, por não poder assinar novos contratos.
As vendas, que triplicaram nos últimos meses, têm como destino a Europa principalmente. Em segundo lugar a Ásia e depois os Estados Unidos. Para 2023, com a reabertura mais ampla da Ásia, Perez acredita em um boom para a região. “E seria bom se voltasse o voo da África do Sul. Já chegamos a ter 25% do faturamento vindo de safáris na África, pois apesar da quantidade menor de pessoas, o tíquete é mais alto”, explica o CEO do grupo.
Falando em tíquete médio, o da TP Air está em R$ 7,5 mil, maior que a média do mercado, incluindo executiva e primeira classe internacionais e doméstico. “Também vendemos doméstico e econômica, claro. Mas o foco são as classes na frente do avião. A busca pela executiva tem sido enorme e falta lugar. Temos visto também procura crescente pelas classes Economy Premium, pois em algumas datas os valores da business estão bem altos. Mas vai de cada cliente. Tem gente que não aceita pagar altos valores, por princípio, tem gente que coloca a família inteira”, exemplifica Mignani, que promete novidades de serviços para breve e uma sinergia com os hotéis vendidos pela Teresa Perez.
Além da operadora, a TP Air atende também as demais empresas do grupo e agências de viagens que não são clientes da Teresa Perez. Oitenta por cento das agências estão em São Paulo e o restante em dez Estados.
Depois do lançamento em São Paulo, dia 5, no dia 25 a TP Air fará um evento no Rio de Janeiro.