Justiça aprova renegociação da Flytour com credores
Dívida com trade já teve 92% do total pago
Anunciado em julho do ano passado, o acordo de recuperação extrajudicial da Flytour com seus credores financeiros foi aprovado esta semana pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e assim a empresa quitará suas dívidas financeiras. Agora os credores (bancos e fundos de investimentos) terão de escolher uma das opções de pagamento.
O total de R$ 142 milhões da dívida (financeira) poderá cair para pouco mais de R$ 28 milhões se todos optarem pelo pagamento de 20% daqui a seis meses, liquidando qualquer outra pendência. A segunda opção é receber o valor integral devido em 15 anos.
Segundo Daniel Rodrigues, diretor administrativo da BeFly, holding que controla a Flytour, a grande maioria dos 80% de credores que aderiram e aprovaram o plano irá optar pelo pagamento de 20% em seis meses. O restante de credores, que automaticamente é obrigado a aderir ao plano, terá de optar por um dos dois modelos de pagamento.
“Começamos esse processo de reestruturação há dois anos, em meio à crise, para manter a Flytour viva e garantir um ambiente saudável para o novo investidor, que chegou na figura do Marcelo Cohen. A BeFly agora pode usar os recursos de sua receita para seu crescimento, para aquisições e para a melhoria de processos e não para pagamento de dívidas. Para o credor o acordo foi bom, pois garante o pagamento de uma quantia que ele já tinha dado como perdida. A Justiça, para aprovar o plano, pediu para ver a garantia dos recursos para o pagamento, então para nós é dívida paga, esse dinheiro já está separado”, explica Daniel Rodrigues.
TRADE
Além dos credores financeiros, a Flytour também renegociou com os demais players, como agências de viagens (para o pagamento de comissões e reembolsos) e fornecedores, a maioria hotéis e receptivos. De acordo com o diretor, havia 9 mil credores individuais no trade e 92% desses valores já foram quitados. “A maioria dos que faltam ser pagos é de empresas que fecharam na pandemia.”
Rodrigues celebra ainda o recorde de vendas da Flytour em março. “Foi o melhor mês da história da Flytour e graças ao agente de viagens independente e às franquias. O agente de viagens provou que é motor de desenvolvimento regional.”
A previsão da Flytour é fechar o ano com R$ 6 bilhões em vendas, mais que os R$ 5,6 bilhões do pré-pandemia. Os carros-chefes são a TMC, que tem parceria com a Amex, e a consolidadora.
AQUISIÇÕES
Na BeFly, além de previsão de faturamento de mais de R$ 7 bilhões, a tendência é atrair mais investimentos e fazer mais aquisições. Segundo Daniel Rodrigues, há seis empresas sendo analisadas no momento e novos anúncios virão.
“Compramos 16 empresas e agora iniciamos nova fase na BeFly, com crescimento e essa renegociação aprovada pela Justiça. Vamos focar no plano estratégico e aumentar nossa capacidade de novos negócios e investimento no trade”, finaliza Rodrigues.
O total de R$ 142 milhões da dívida (financeira) poderá cair para pouco mais de R$ 28 milhões se todos optarem pelo pagamento de 20% daqui a seis meses, liquidando qualquer outra pendência. A segunda opção é receber o valor integral devido em 15 anos.
Segundo Daniel Rodrigues, diretor administrativo da BeFly, holding que controla a Flytour, a grande maioria dos 80% de credores que aderiram e aprovaram o plano irá optar pelo pagamento de 20% em seis meses. O restante de credores, que automaticamente é obrigado a aderir ao plano, terá de optar por um dos dois modelos de pagamento.
“Começamos esse processo de reestruturação há dois anos, em meio à crise, para manter a Flytour viva e garantir um ambiente saudável para o novo investidor, que chegou na figura do Marcelo Cohen. A BeFly agora pode usar os recursos de sua receita para seu crescimento, para aquisições e para a melhoria de processos e não para pagamento de dívidas. Para o credor o acordo foi bom, pois garante o pagamento de uma quantia que ele já tinha dado como perdida. A Justiça, para aprovar o plano, pediu para ver a garantia dos recursos para o pagamento, então para nós é dívida paga, esse dinheiro já está separado”, explica Daniel Rodrigues.
TRADE
Além dos credores financeiros, a Flytour também renegociou com os demais players, como agências de viagens (para o pagamento de comissões e reembolsos) e fornecedores, a maioria hotéis e receptivos. De acordo com o diretor, havia 9 mil credores individuais no trade e 92% desses valores já foram quitados. “A maioria dos que faltam ser pagos é de empresas que fecharam na pandemia.”
Rodrigues celebra ainda o recorde de vendas da Flytour em março. “Foi o melhor mês da história da Flytour e graças ao agente de viagens independente e às franquias. O agente de viagens provou que é motor de desenvolvimento regional.”
A previsão da Flytour é fechar o ano com R$ 6 bilhões em vendas, mais que os R$ 5,6 bilhões do pré-pandemia. Os carros-chefes são a TMC, que tem parceria com a Amex, e a consolidadora.
AQUISIÇÕES
Na BeFly, além de previsão de faturamento de mais de R$ 7 bilhões, a tendência é atrair mais investimentos e fazer mais aquisições. Segundo Daniel Rodrigues, há seis empresas sendo analisadas no momento e novos anúncios virão.
“Compramos 16 empresas e agora iniciamos nova fase na BeFly, com crescimento e essa renegociação aprovada pela Justiça. Vamos focar no plano estratégico e aumentar nossa capacidade de novos negócios e investimento no trade”, finaliza Rodrigues.