Filip Calixto   |   04/04/2024 16:55
Atualizada em 05/04/2024 16:10

CEO da Coris projeta alta de 15% e reforça importância do seguro viagem

Luiz Gustavo Costa reforça ainda que a aquisição do seguro viagens é algo sub valorizado

PANROTAS / Filip Calixto
Luís Gustavo Costa, CEO da Coris
Luís Gustavo Costa, CEO da Coris

Companhia de prestação de serviços de seguro viagem, a Coris estima ter alta de 15% em vendas ao longo de 2024. A projeção deve fazer crescer as médias de quase 500 mil clientes segurados por ano e 1,5 mil clientes sendo atendidos todos os meses em sua central. Para o CEO da companhia, Luís Gustavo Costa, a aquisição de seguro viagens ainda é sub valorizada e deveria ter a mesma atenção e relevância que o seguro para carros.

"É inegável que os brasileiros têm um grande apreço por carros e estão dispostos a investir em seguros para protegê-los. No entanto, reconhecer que o seguro viagem deveria ter a mesma importância que seguro de carro, se não mais, é muito importante. Além disso, se tem uma coisa que brasileiro também gosta é de viajar", argumenta Costa.

Ponderando uma situação hipotética, Costa convida o viajante a se imaginar em um destino internacional com a necessidade de um atendimento. "Quando você está em uma cidade ou país estrangeiro e se depara com uma emergência médica, acidente ou até mesmo o extravio de bagagem, as consequências podem ser muito mais graves do que as resultantes de uma batida de carro. Além disso, a barreira do idioma e a valorização das moedas amplificam o desafio", pontua.

O executivo lembra ainda que um aspecto importante a ser considerado é a natureza diferente dos dois tipos de seguros. Enquanto o seguro de carro é frequentemente contratado anualmente, com uma média de R$ 4.627,13 para o público masculino e R$ 2.371,30 para o feminino, o seguro de viagem é sazonal e custa em média R$ 300 para uma viagem de dez dias.

Ele também lembra que os custos médicos em uma emergência podem sobressair o valor total de um carro popular. "Essa discrepância pode levar muitos a subestimar a importância, mas reconhecer sua relevância em proteger não apenas bens materiais, mas também a vida e as finanças, é crucial. No último ano, chegamos a atender sinistros de US$ 500 mil", finaliza o CEO.

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