CVC recebe mais de 220 mil visitas on e off line por dia
Atual presidente do grupo, Luiz Eduardo Falco será sucedido por Luiz Fernando Fogaço a partir de janeiro de 2019
O CVC Day 2018 reuniu a mais alta cúpula da CVC Corp e seus investidores nesta segunda-feira (3) para um encontro na sala de eventos do hotel Meliá Jardim Europa, em São Paulo, que serviu para fazer um balanço da empresa nos últimos anos e projetar o futuro, que terá Luiz Fernando Fogaça como CEO.
Atual presidente da organização, Luiz Eduardo Falco foi o responsável por abrir as apresentações aos acionistas, destacando a série de mudanças estruturais que o grupo passou no último ano e as que ainda passará no início de 2019, quando, além de Fogaça, Carla Gama também assumirá um novo papel: diretora da Experimento, braço mais voltado aos intercâmbios educacionais, a partir de janeiro.
“Apesar da instabilidade econômica e política do ano, tivemos resiliência e robustez para alcançarmos os resultados. Aquisições estratégicas reforçaram nossa posição de liderança no setor de Turismo e, com a compra de dois grupos argentinos, demos nosso primeiro passo rumo ao mercado internacional”, disse Falco.
Entre 2017 e 2018, a receita líquida do grupo subiu 10,7%, de R$ 1 bilhão para R$ 1,116 bilhão, enquanto o Ebitda cresceu 14,5%, de R$ 458 milhões para R$ 524 milhões, e o lucro líquido passou de R$ 163 milhões para R$ 220 milhões, representando um acréscimo de 34,8% no balanço financeiro.
CANAIS DE ATENDIMENTO
O diretor geral da CVC, Emerson Belan, foi o segundo a conversar com os investidores e destacou a ampliação de atuação da empresa tanto de maneira online como offline. No último triênio, mais de 360 lojas físicas foram abertas no Brasil, e outras 300 são planejadas para os próximos três anos. Ao mesmo tempo, investimentos mais assertivos foram feitos nos meios digitais.
“Estamos interagindo cada vez mais com os nossos clientes e dando mais voz a eles. No Instagram, por exemplo, temos mais de um milhão de seguidores e, a cada dia, cerca de 70 mil passam a seguir nossa página. Em breve também passaremos a notificar clientes sobre promoções, variações de preço para suas viagens sonhadas e outras facilitações através da ferramenta Notify, que hoje em dia já funciona para os agentes de viagens. Não podemos deixar pessoas que querem comprar uma viagem soltas por aí em um mercado tão competitivo como o nosso”, comentou Belan.
De acordo com as informações divulgadas, a CVC recebe 201 mil visitas únicas por dia no seu portal, sendo 56% via mobile. Já suas lojas físicas espalhadas pelo Brasil atendem mais de 20 mil pessoas por dia, em média. Ainda neste ano, um sistema chamado ‘Venda Mais’ será implementado para facilitar o fluxo entre compradores e vendedores de pacotes turísticos.
MAIS TECNOLOGIA
"Uma das nossas metas para o próximo ano é aumentar ainda mais nossa penetração no mercado e, consequentemente, aumentar o consumo. Fizemos mudanças na gestão de mídias para atingir um público mais selecionado em relação aos nossos produtos, sempre buscando as maneiras mais eficientes possíveis para alcançá-lo”, explicou o diretor de Digital e Online da CVC, Fabio Augusto.
Quem também destacou o peso das novas tecnologias e das adaptações que o mundo pede foi o diretor da Rextur Advance, Luciano Guimarães. De acordo com o executivo, 85% das vendas realizadas pela empresa adquirida totalmente pela CVC Corp em 2017 são feitas sem intervenções manuais.
Atualmente, apenas 1% das vendas são feitas de maneira totalmente online, enquanto 16% são concluídas inteiramente de maneira offline. Já os negócios que envolvem tanto plataformas digitais como tradicionais representam 83% do total, evidenciando a necessidade de exploração do chamado omnichannel.
CAPITAL PARA GIRAR
“Mesmo com o cenário desafiador do ano, mantivemos a solidez da nossa balança. Vimos uma oportunidade de avançar em market share e tivemos que ser agressivos no trade para conseguirmos um crescimento superior ao mercado como um todo. Entre 2017 e 2018, nosso lucro líquido ajustado pelos efeitos de caixa passou de R$ 303 milhões para R$ 404 milhões, o que representou um aumento de 33%. No mesmo período, a variação no capital de giro foi de R$ 88,8 milhões para R$ 504,6 milhões”, declarou o CFO da companhia, Leopoldo Saboya.
Somadas as recentes aquisições do grupo, incluindo a Esferatur, que ainda passa por processo de aprovação no Cade, a CVC Corp passa a contar com 44% dos seus negócios relacionados ao Turismo de lazer, 40% ao corporativo, 11% ao mercado internacional e 5% ao segmento educativo, representado pela Experimento. Na soma de todos os seus braços, já são contabilizados R$ 17 bilhões em reservas.
“Queremos ser uma empresa completa em travel. Temos uma dívida saudável, o capital de giro está bem investido e estamos sólidos para continuar crescendo. No caso da Esferatur, não temos maiores informações sobre o processo no Cade, mas estamos confiantes que a aquisição será aprovada em breve”, comentou Saboya.
ROTAS DE CRESCIMENTO
O último a se apresentar no CVC Day 2018 foi o futuro CEO do grupo, Luiz Fernando Fogaça. O executivo contou aos investidores sobre o que fez nos últimos meses, incluindo uma série de cursos e treinamentos no Brasil e no exterior. “Ele passou um ano como trainee de CEO”, brincou o atual presidente da corporação, Luiz Eduardo Falco.
"Temos uma força de marca impressionante, assim como um time responsável pela manutenção e aumento dessa força. É fundamental saber ouvir e extrair o melhor do grupo de maneira integrada para buscar um equilíbrio entre vendas e resultados, sempre. As metas e os resultados estão no DNA de quem trabalha na CVC, e isso é contagiante”, disse Fogaça.
Segundo o (quase) CEO da CVC Corp, questões como aplicativos e plataformas digitais, segmentação de consumidores, CRM, fidelização de agentes de viagens, expansão de lojas, gerenciamento do portfólio de produtos e a consolidação do grupo na Argentina e na América Latina serão suas guias para o próximo ano.
Atual presidente da organização, Luiz Eduardo Falco foi o responsável por abrir as apresentações aos acionistas, destacando a série de mudanças estruturais que o grupo passou no último ano e as que ainda passará no início de 2019, quando, além de Fogaça, Carla Gama também assumirá um novo papel: diretora da Experimento, braço mais voltado aos intercâmbios educacionais, a partir de janeiro.
“Apesar da instabilidade econômica e política do ano, tivemos resiliência e robustez para alcançarmos os resultados. Aquisições estratégicas reforçaram nossa posição de liderança no setor de Turismo e, com a compra de dois grupos argentinos, demos nosso primeiro passo rumo ao mercado internacional”, disse Falco.
Entre 2017 e 2018, a receita líquida do grupo subiu 10,7%, de R$ 1 bilhão para R$ 1,116 bilhão, enquanto o Ebitda cresceu 14,5%, de R$ 458 milhões para R$ 524 milhões, e o lucro líquido passou de R$ 163 milhões para R$ 220 milhões, representando um acréscimo de 34,8% no balanço financeiro.
CANAIS DE ATENDIMENTO
O diretor geral da CVC, Emerson Belan, foi o segundo a conversar com os investidores e destacou a ampliação de atuação da empresa tanto de maneira online como offline. No último triênio, mais de 360 lojas físicas foram abertas no Brasil, e outras 300 são planejadas para os próximos três anos. Ao mesmo tempo, investimentos mais assertivos foram feitos nos meios digitais.
“Estamos interagindo cada vez mais com os nossos clientes e dando mais voz a eles. No Instagram, por exemplo, temos mais de um milhão de seguidores e, a cada dia, cerca de 70 mil passam a seguir nossa página. Em breve também passaremos a notificar clientes sobre promoções, variações de preço para suas viagens sonhadas e outras facilitações através da ferramenta Notify, que hoje em dia já funciona para os agentes de viagens. Não podemos deixar pessoas que querem comprar uma viagem soltas por aí em um mercado tão competitivo como o nosso”, comentou Belan.
De acordo com as informações divulgadas, a CVC recebe 201 mil visitas únicas por dia no seu portal, sendo 56% via mobile. Já suas lojas físicas espalhadas pelo Brasil atendem mais de 20 mil pessoas por dia, em média. Ainda neste ano, um sistema chamado ‘Venda Mais’ será implementado para facilitar o fluxo entre compradores e vendedores de pacotes turísticos.
MAIS TECNOLOGIA
"Uma das nossas metas para o próximo ano é aumentar ainda mais nossa penetração no mercado e, consequentemente, aumentar o consumo. Fizemos mudanças na gestão de mídias para atingir um público mais selecionado em relação aos nossos produtos, sempre buscando as maneiras mais eficientes possíveis para alcançá-lo”, explicou o diretor de Digital e Online da CVC, Fabio Augusto.
Quem também destacou o peso das novas tecnologias e das adaptações que o mundo pede foi o diretor da Rextur Advance, Luciano Guimarães. De acordo com o executivo, 85% das vendas realizadas pela empresa adquirida totalmente pela CVC Corp em 2017 são feitas sem intervenções manuais.
Atualmente, apenas 1% das vendas são feitas de maneira totalmente online, enquanto 16% são concluídas inteiramente de maneira offline. Já os negócios que envolvem tanto plataformas digitais como tradicionais representam 83% do total, evidenciando a necessidade de exploração do chamado omnichannel.
CAPITAL PARA GIRAR
“Mesmo com o cenário desafiador do ano, mantivemos a solidez da nossa balança. Vimos uma oportunidade de avançar em market share e tivemos que ser agressivos no trade para conseguirmos um crescimento superior ao mercado como um todo. Entre 2017 e 2018, nosso lucro líquido ajustado pelos efeitos de caixa passou de R$ 303 milhões para R$ 404 milhões, o que representou um aumento de 33%. No mesmo período, a variação no capital de giro foi de R$ 88,8 milhões para R$ 504,6 milhões”, declarou o CFO da companhia, Leopoldo Saboya.
Somadas as recentes aquisições do grupo, incluindo a Esferatur, que ainda passa por processo de aprovação no Cade, a CVC Corp passa a contar com 44% dos seus negócios relacionados ao Turismo de lazer, 40% ao corporativo, 11% ao mercado internacional e 5% ao segmento educativo, representado pela Experimento. Na soma de todos os seus braços, já são contabilizados R$ 17 bilhões em reservas.
“Queremos ser uma empresa completa em travel. Temos uma dívida saudável, o capital de giro está bem investido e estamos sólidos para continuar crescendo. No caso da Esferatur, não temos maiores informações sobre o processo no Cade, mas estamos confiantes que a aquisição será aprovada em breve”, comentou Saboya.
ROTAS DE CRESCIMENTO
O último a se apresentar no CVC Day 2018 foi o futuro CEO do grupo, Luiz Fernando Fogaça. O executivo contou aos investidores sobre o que fez nos últimos meses, incluindo uma série de cursos e treinamentos no Brasil e no exterior. “Ele passou um ano como trainee de CEO”, brincou o atual presidente da corporação, Luiz Eduardo Falco.
"Temos uma força de marca impressionante, assim como um time responsável pela manutenção e aumento dessa força. É fundamental saber ouvir e extrair o melhor do grupo de maneira integrada para buscar um equilíbrio entre vendas e resultados, sempre. As metas e os resultados estão no DNA de quem trabalha na CVC, e isso é contagiante”, disse Fogaça.
Segundo o (quase) CEO da CVC Corp, questões como aplicativos e plataformas digitais, segmentação de consumidores, CRM, fidelização de agentes de viagens, expansão de lojas, gerenciamento do portfólio de produtos e a consolidação do grupo na Argentina e na América Latina serão suas guias para o próximo ano.