Nova geração de hoteleiros salvará o setor usando tecnologia
Diretor regional da Site Minder, Mateus Coelho analisa como o uso das novas tecnologias será fundamental para revolucionar o setor da hotelaria no futuro
*Por Mateus Coelho, diretor regional da Site Minder para o Brasil e Portugal
Vivemos rodeados por tecnologia, muitas vezes sem perceber. Você já parou para pensar que, em suas redes sociais, de repente, aparecem anúncios sobre as coisas que gosta de comprar sem nem ter começado a procurá-las? Muitos podem chamar de intrusão, mas essa tecnologia também está permitindo que as empresas ofereçam um serviço mais personalizado.
Com os hotéis acontece algo parecido. Graças às novas tecnologias, os serviços oferecidos pelo hotel podem ser muito mais personalizados, o que auxilia a conceder algo especial para cada hóspede. A experiência dos viajantes durante a sua estadia é uma das principais preocupações neste momento, em grande parte pela competitividade que há no mercado.
Portanto, uma questão é levantada: se a tecnologia pode ser a solução para melhorar a experiência dos viajantes e aumentar as reservas e rendimentos do hotel, por que alguns hoteleiros ainda não a usam? Após vários anos de trabalho neste setor, percebi que alguns hoteleiros brasileiros ainda são um pouco céticos quando se trata de testar um produto que não conhecem e de que nunca ouviram falar. Não importa que lhes diga que mais de 30 mil hotéis já a utilizam, se nenhum de seus concorrentes ou seus conhecidos a usam. Simplesmente não conseguem encontrar uma razão plausível para que possam implementá-la.
Felizmente, graças às novas gerações de hoteleiros, mais habituados à era digital, as coisas já estão mudando e cada vez mais vemos como o mercado de acomodações começa a confiar nas ferramentas tecnológicas. No entanto, ainda há muito que fazer, demonstrar e ensinar.
Como sabemos, o Brasil é o segundo mais visitado destino turístico na América Latina. O seu potencial é indiscutível, porém, muitos viajantes não conhecem as maravilhas que oferece, os hotéis tão especiais que tem, ou as praias que pode ir-se de férias. Mas porquê? Porque quando é feita uma pesquisa por um viajante europeu para ir, por exemplo, ao Paraná, os hotéis que encontram são geralmente os mesmos. Não porque são os melhores, mas sim porque eles estão conectados aos canais de reserva onde a maioria dos viajantes do mundo efetuam as suas reservas. Além disto, alguns hotéis não têm sites suficientemente modernos, atraentes e intuitivos, para chamar a atenção dos hóspedes, mas qual seria a solução?
Desenvolver uma estratégia de negócios mais diversificada e investir em ferramentas que ajudem os hotéis a chegar a viajantes de outras partes do mundo é o caminho, e isso é feito, essencialmente, utilizando a tecnologia. Sei que pode ser um desafio, mas, realmente, é muito mais fácil do que se imagina, e não só sou eu que o diga. Os hoteleiros também dizem o mesmo, agora utilizam a tecnologia para administrar os seus hotéis, apesar de antes considerarem estas ferramentas como plataformas futuristas e impossíveis de aprender a usá-las.
EXEMPLO DE SUCESSO
Um dos melhores exemplos que posso citar é o da Casa Pestagua. Gosto muito de ouvir que há hoteleiros que não têm a menor ideia de como usar a tecnologia e que, no entanto, decidiram depositar a sua confiança e o futuro dos seus negócios em ferramentas tecnológicas.
"Para mim, a plataforma da Site Minder é mais um jogo de passatempo do que uma ferramenta tecnológica, por exemplo, tenho a mesma relação com ela e com os jogos de sudoku, algo que eu adoro", afirmou o diretor-geral do Casa Pestagua, Claude Pimont. "É muito simples, mesmo para mim, que sou de uma geração mais antiga e não gosto de tecnologia. Hoje em dia, não consigo imaginar o meu trabalho sem esta ferramenta porque a economia de tempo e esforço é infinita", concluiu
No Brasil há muita oportunidade, por isso que poucos hoteleiros aderiram à implementação da tecnologia para gerir os hotéis. Isso me entristece porque eu acredito que não é uma questão de ineficácia, mas de falta de conhecimento ou de recursos. Os hoteleiros, que já estão no negócio há muitos anos consideram suficiente estar presente em alguns canais e fazer atualizações apropriadas manualmente. Não é porque não querem melhorar a sua forma de trabalhar, mas porque eles são inconscientes que a automatização pode ser incrivelmente simples, eficiente e economicamente competitiva.
O principal problema é o desconhecimento que leva à falta de confiança, não à intenção de agir. Vivemos num mundo digital e temos de investir no posicionamento da marca, no site como uma vitrine para o negócio e, no caso de hotéis, no serviço ao cliente, oferecendo a simplicidade de fazer reservas rapidamente através de uma plataforma fácil de usar.
Acho que como muitos hotéis têm um processo de reserva muito longo e complicado, isso faz com que os hóspedes utilizem as agências de viagens on-line (OTAs) para efetuar uma reserva, ao invés de reservar diretamente com o hotel. Isso pode mudar ao utilizar as ferramentas adequadas.
Quando vejo empresários que decidem testar uma nova ferramenta, me dou conta de que é porque eles viram as possibilidades e os benefícios que esta tecnologia oferece. É aí onde está o futuro Turismo do Brasil. Em resumo, o objetivo principal de qualquer hoteleiro é conseguir com que os seus quartos estejam sempre ocupados, aumentar as suas receitas e a fidelidade dos hóspedes para que voltem a alojar-se nesse hotel da próxima vez.
Vivemos rodeados por tecnologia, muitas vezes sem perceber. Você já parou para pensar que, em suas redes sociais, de repente, aparecem anúncios sobre as coisas que gosta de comprar sem nem ter começado a procurá-las? Muitos podem chamar de intrusão, mas essa tecnologia também está permitindo que as empresas ofereçam um serviço mais personalizado.
Com os hotéis acontece algo parecido. Graças às novas tecnologias, os serviços oferecidos pelo hotel podem ser muito mais personalizados, o que auxilia a conceder algo especial para cada hóspede. A experiência dos viajantes durante a sua estadia é uma das principais preocupações neste momento, em grande parte pela competitividade que há no mercado.
Portanto, uma questão é levantada: se a tecnologia pode ser a solução para melhorar a experiência dos viajantes e aumentar as reservas e rendimentos do hotel, por que alguns hoteleiros ainda não a usam? Após vários anos de trabalho neste setor, percebi que alguns hoteleiros brasileiros ainda são um pouco céticos quando se trata de testar um produto que não conhecem e de que nunca ouviram falar. Não importa que lhes diga que mais de 30 mil hotéis já a utilizam, se nenhum de seus concorrentes ou seus conhecidos a usam. Simplesmente não conseguem encontrar uma razão plausível para que possam implementá-la.
Felizmente, graças às novas gerações de hoteleiros, mais habituados à era digital, as coisas já estão mudando e cada vez mais vemos como o mercado de acomodações começa a confiar nas ferramentas tecnológicas. No entanto, ainda há muito que fazer, demonstrar e ensinar.
Como sabemos, o Brasil é o segundo mais visitado destino turístico na América Latina. O seu potencial é indiscutível, porém, muitos viajantes não conhecem as maravilhas que oferece, os hotéis tão especiais que tem, ou as praias que pode ir-se de férias. Mas porquê? Porque quando é feita uma pesquisa por um viajante europeu para ir, por exemplo, ao Paraná, os hotéis que encontram são geralmente os mesmos. Não porque são os melhores, mas sim porque eles estão conectados aos canais de reserva onde a maioria dos viajantes do mundo efetuam as suas reservas. Além disto, alguns hotéis não têm sites suficientemente modernos, atraentes e intuitivos, para chamar a atenção dos hóspedes, mas qual seria a solução?
Desenvolver uma estratégia de negócios mais diversificada e investir em ferramentas que ajudem os hotéis a chegar a viajantes de outras partes do mundo é o caminho, e isso é feito, essencialmente, utilizando a tecnologia. Sei que pode ser um desafio, mas, realmente, é muito mais fácil do que se imagina, e não só sou eu que o diga. Os hoteleiros também dizem o mesmo, agora utilizam a tecnologia para administrar os seus hotéis, apesar de antes considerarem estas ferramentas como plataformas futuristas e impossíveis de aprender a usá-las.
EXEMPLO DE SUCESSO
Um dos melhores exemplos que posso citar é o da Casa Pestagua. Gosto muito de ouvir que há hoteleiros que não têm a menor ideia de como usar a tecnologia e que, no entanto, decidiram depositar a sua confiança e o futuro dos seus negócios em ferramentas tecnológicas.
"Para mim, a plataforma da Site Minder é mais um jogo de passatempo do que uma ferramenta tecnológica, por exemplo, tenho a mesma relação com ela e com os jogos de sudoku, algo que eu adoro", afirmou o diretor-geral do Casa Pestagua, Claude Pimont. "É muito simples, mesmo para mim, que sou de uma geração mais antiga e não gosto de tecnologia. Hoje em dia, não consigo imaginar o meu trabalho sem esta ferramenta porque a economia de tempo e esforço é infinita", concluiu
No Brasil há muita oportunidade, por isso que poucos hoteleiros aderiram à implementação da tecnologia para gerir os hotéis. Isso me entristece porque eu acredito que não é uma questão de ineficácia, mas de falta de conhecimento ou de recursos. Os hoteleiros, que já estão no negócio há muitos anos consideram suficiente estar presente em alguns canais e fazer atualizações apropriadas manualmente. Não é porque não querem melhorar a sua forma de trabalhar, mas porque eles são inconscientes que a automatização pode ser incrivelmente simples, eficiente e economicamente competitiva.
O principal problema é o desconhecimento que leva à falta de confiança, não à intenção de agir. Vivemos num mundo digital e temos de investir no posicionamento da marca, no site como uma vitrine para o negócio e, no caso de hotéis, no serviço ao cliente, oferecendo a simplicidade de fazer reservas rapidamente através de uma plataforma fácil de usar.
Acho que como muitos hotéis têm um processo de reserva muito longo e complicado, isso faz com que os hóspedes utilizem as agências de viagens on-line (OTAs) para efetuar uma reserva, ao invés de reservar diretamente com o hotel. Isso pode mudar ao utilizar as ferramentas adequadas.
Quando vejo empresários que decidem testar uma nova ferramenta, me dou conta de que é porque eles viram as possibilidades e os benefícios que esta tecnologia oferece. É aí onde está o futuro Turismo do Brasil. Em resumo, o objetivo principal de qualquer hoteleiro é conseguir com que os seus quartos estejam sempre ocupados, aumentar as suas receitas e a fidelidade dos hóspedes para que voltem a alojar-se nesse hotel da próxima vez.