Selina trabalha para aumentar presença de brasileiros em hotéis
Rede que está no Brasil há cerca de seis anos tem nove hotéis abertos em sete cidades
Chegando ao seu sexto ano de operação no Brasil com nove hotéis abertos, o grupo Selina, que consiste em mistura de hotel, restaurante, espaço cultural, loja de produtos e espaço de coworking, busca agora consolidar sua marca e ganhar mais aderência entre o hóspede brasileiro, já que o cliente internacional ainda é seu maior público.
E, para a empresa, fazer seus hotéis cada vez mais conhecidos e simpáticos ao público local, além de sublinhar a cultura de convivência entre hóspedes – que é característica da rede –, é entendido como o caminho para atrair os clientes locais.
Por ora, no entanto, os "gringos" representam mais da metade dos hóspedes em todas as unidades do grupo, assim como comenta a B2C Marketing Manager da empresa para América do Sul (Brasil, Argentina, Chile e Uruguai), Jéssica Michellin. De acordo com a gerente, os turistas internacionais representam mais de 60% do total de clientes atendidos nas unidades e a média de permanência varia de três a cinco dias.
A maioria deles, sejam brasileiros ou não, é adepta do conceito nômade digital, que consegue levar sua rotina de trabalho de modo remoto e faz isso muitas vezes viajando. "Recebemos muita gente que aproveita o dia utilizando nossos espaços de coworking e ao mesmo tempo está aberta a conhecer os destinos, outros hóspedes que também estão no hotel e a cultura do lugar por onde passam", frisa Jéssica.
Completam o quadro de clientes mais assíduos nas unidades Selina os profissionais de empresas próximas aos hotéis, principalmente nas unidades localizadas em grandes cidades, e os viajantes que gostam da dinâmica de quartos e espaços compartilhados.
Em todos os hotéis da marca há quartos compartilhados, ao estilo hostel, suítes exclusivas para grupos e famílias ou ainda quartos para uma ou duas pessoas, com banheiro exclusivo ou não. Os apartamentos compartilhados podem ser para seis, oito ou até dez pessoas e há unidades mistas e exclusivamente femininas ou masculinas.
Em todos eles também há algumas tradições cultivadas pela empresa e pelos próprios hóspedes, como festas abertas para todos os hóspedes, restaurantes com mesas grandes que convidam a conviver, bares com drinques próprios e exclusivos e ambientes de interação como biblioteca, sala de jogos, cinema, além de cozinhas que podem ser divididas.
Os espaços de coworking, além de grandes salas com sofás, mesas e redes, também contam com micro salas individuais para atender ligações e ambientes menores para reuniões reservadas. A utilização do espaço de trabalho é um dos itens cobrados à parte do valor de hospedagem, assim como o café da manhã e demais refeições.
A rede está em mais de 20 países com 160 unidades atualmente e em qualquer uma delas a cultura de incentivo a interação, festas e descontração é disseminada.
Na lista de países onde a empresa tem unidades está:
- Estados Unidos
- Portugal
- Canadá
- Reino Unido
- Austrália
- Marrocos
- Grécia
- Israel
- Alemanha
- México
- Tailândia
- Uruguai
- Argentina
- Chile
- Peru
- Equador
- Brasil
- Colômbia
- Bolívia
- Panamá
- Nicarágua
- Guatemala
- Costa Rica
No Brasil
Em solo brasileiro, embora a companhia tenha mais hotéis em operação que anos atuando, já houve planos para expandir substancialmente o número de unidades. Com a chegada da pandemia, em 2020, porém, os planos mudaram e hoje a empresa trabalha para extrair de cada destino onde está presente o melhor para o viajante.
Os hotéis brasileiros da marca estão em:
- Florianópolis
- Foz do Iguaçu (PR)
- Paraty (RJ)
- Búzios (RJ)
- Bonito (MS)
- São Paulo (centro e Vila Madalena)
- Rio de Janeiro (Copacabana e Lapa)