Filip Calixto   |   20/12/2021 16:25
Atualizada em 20/12/2021 16:37

Hotelaria de rede teve ocupação média de 59% em novembro; menos que 2019

Números foram divulgados pelo Fohb na último relatório mensal da associação


PANROTAS / Emerson Souza
Orlando Souza, presiente executivo do Fohb
Orlando Souza, presiente executivo do Fohb
Associação que representa 19 redes hoteleiras atuando no Brasil, o Fohb divulgou hoje (20) mais uma edição de seu relatório mensal medindo a perfomance mais de 500 meios de hospedagem associados. O mais novo novo levantamento InFOHB traz os dados de desempenho de novembro e os compara com o do mesmo mês em 2019. Os resultados consolidados registraram acréscimos em dois indicadores analisados, sendo: 17% na diária média e 7,1% no RevPAR. Já a taxa de ocupação apontou decréscimo de -8,4%, sendo que em novembro deste ano a média do Brasil foi de 59% dos quartos preenchidos.

Além dos índices gerais, o estudo também apontou alguns recortes específicos. Na performance por região, a taxa de ocupação revelou retração em quatro localidades: -10,3% no Centro-Oeste; -1,1% no Norte; -10,8% no Sudeste e -9,7% no Sul. Já região Nordeste apresentou alta de 4%.

A diária média, que é apontada como o ponto chave da recuperação, apontou apenas um percentual negativo de 0,5% no Centro-Oeste. As demais regiões tiveram desempenho positivo sendo 25,8% no Nordeste; 19% no Norte e 17,6% no Sudeste e Sul.

O indicador considerado mais crucial para o mercado, RevPAR (receita por apartamento disponível), mostra percentuais positivos de 30,8% no Norte; 4,9% no Sudeste e 6,3% no Sul. A região Centro-Oeste, foi a única com percentual negativo de -10,7%.

Na análise de desempenho por categoria hoteleira, a taxa de ocupação registrou queda em todas as categorias: Econômico -8,8%; Midscale -7% e Upscale -10,4%. Na diária média, apenas acréscimos foram registrados: Econômico 16% e Midscale 15,2% e Upscale 29,9%. No RevPAR, percentuais positivos de 5,7% no Econômico, 7% no Midscale e 16,3% no Upscale.

Unsplash/Matt Aylward
A hotelaria de rede ainda está em busca da recuperação
A hotelaria de rede ainda está em busca da recuperação
PRINCIPAIS MUNICÍPIOS

O Fohb também fez uma análise mais detida em 15 municípios de alta demanda no ambiente dos hotéis de rede.

A partir deste olhar, o levantamento palicou a mesma lógica de pesquisa e identificou apenas três municípios apontam variações positivas na ocupaçõa média. Fortaleza 0,5%, Belém 2% e Recife 4,1%. As demais apontam variações negativas entre -0,1% em Goiânia e -21,3% em Belo Horizonte. Brasília, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba também apresentam quadas acima de 10%.

ACUMULADO DO ANO
Analisando os dados acumulados de janeiro a novembro de 2021, o InFohb considera para o estudo 410 hotéis de redes associadas responsáveis por 69,9 mil unidades habitacionais (UHs). Em comparação com 2019, houve queda de -36,1% na taxa de ocupação, -9% na diária média e -41,9% no RevPAR.

Quanto à análise por região, a taxa de ocupação registrou decréscimo em todas as localidades: variando entre -19,8% no Norte e -39,9% no Sudeste. A diária média, também apontou percentuais negativos sendo -6,5% no Centro-Oeste; -1,6% no Norte; -12,2% no Sudeste e -0,9% no Sul.

A região Nordeste foi a única com percentual positivo de 0,6%.

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