Hotéis buscarão ainda mais pelo controle de custos operacionais
De acordo com a pesquisa Hotelaria em Números 2021, realizada pela consultoria imobiliária JLL
O desempenho do mercado hoteleiro brasileiro em 2020 refletiu a crise desencadeada pela pandemia de covid-19 e registrou grande queda nas taxas de ocupação. O cenário de adversidades motivou o setor a repensar práticas e redesenhar modelos de gestão.
Por terem se mostrado efetivas, as mudanças promovidas serão levadas pelos gestores para o pós-pandemia, mesmo após a retomada e recuperação da hotelaria, segundo a pesquisa “Hotelaria em Números 2021”, realizada pela consultoria imobiliária JLL a partir de questionários preenchidos por mais de 500 hotéis, resorts e flats do País.
A conclusão do estudo é que, após o trabalho das administradoras hoteleiras renegociando com fornecedores e cancelando serviços contratados, a forma de administrar hotéis não será mais a mesma. “O controle dos custos operacionais será um objetivo perseguido com muito mais dedicação do que era feito historicamente”, diz o diretor de Valuation and Advisory Services (VAS) da empresa, Ricardo Mader.
A pandemia também ressaltou a importância de marcas e o maior poder das redes hoteleiras ao negociar com as OTAs, o que deverá intensificar o aumento da opção por franquias de marcas globais nos próximos anos.
Em 2020, a indústria hoteleira do Brasil viveu sua pior crise. Houve queda de 56% na taxa de ocupação e 14,5% na diária média. A margem de lucro bruto foi negativa em 3,9%. Desde o início da pandemia, cerca de 500 hotéis fecharam no País, totalizando aproximadamente 132 mil quartos.
No mundo, a liquidez do setor despencou 60% no mesmo ano. Mas, com o avanço do programa de vacinação e respeitando os protocolos de segurança, a projeção é que o setor hoteleiro brasileiro inicie a recuperação ainda no terceiro trimestre de 2021. O processo de retomada deve durar cerca de um ano.
ALTERNATIVAS
Os segmentos de co-living, que inclui produtos de residenciais primários, alojamento estudantil, senior living, entre outros, passa a ser uma grande opção para um diferente uso para aqueles ativos bem localizados, mas que necessitam de muito capital para reposicionar o empreendimento de forma competitiva no mercado hoteleiro.
A cidade do Rio de Janeiro, que já estava sofrendo com o grande crescimento da oferta hoteleira influenciada pelo Mundial da Fifa e Olimpíadas, é o melhor exemplo de busca de equilíbrio entre oferta e demanda. Inúmeras propriedades hoteleiras foram vendidas nos últimos 24 meses para serem convertidas em outros usos imobiliários. O mesmo deve acontecer em outros importantes centros urbanos do País.
O estudo completo, com outros insights sobre a hotelaria do Brasil, pode ser baixando neste link.
Por terem se mostrado efetivas, as mudanças promovidas serão levadas pelos gestores para o pós-pandemia, mesmo após a retomada e recuperação da hotelaria, segundo a pesquisa “Hotelaria em Números 2021”, realizada pela consultoria imobiliária JLL a partir de questionários preenchidos por mais de 500 hotéis, resorts e flats do País.
A conclusão do estudo é que, após o trabalho das administradoras hoteleiras renegociando com fornecedores e cancelando serviços contratados, a forma de administrar hotéis não será mais a mesma. “O controle dos custos operacionais será um objetivo perseguido com muito mais dedicação do que era feito historicamente”, diz o diretor de Valuation and Advisory Services (VAS) da empresa, Ricardo Mader.
A pandemia também ressaltou a importância de marcas e o maior poder das redes hoteleiras ao negociar com as OTAs, o que deverá intensificar o aumento da opção por franquias de marcas globais nos próximos anos.
Em 2020, a indústria hoteleira do Brasil viveu sua pior crise. Houve queda de 56% na taxa de ocupação e 14,5% na diária média. A margem de lucro bruto foi negativa em 3,9%. Desde o início da pandemia, cerca de 500 hotéis fecharam no País, totalizando aproximadamente 132 mil quartos.
No mundo, a liquidez do setor despencou 60% no mesmo ano. Mas, com o avanço do programa de vacinação e respeitando os protocolos de segurança, a projeção é que o setor hoteleiro brasileiro inicie a recuperação ainda no terceiro trimestre de 2021. O processo de retomada deve durar cerca de um ano.
ALTERNATIVAS
Os segmentos de co-living, que inclui produtos de residenciais primários, alojamento estudantil, senior living, entre outros, passa a ser uma grande opção para um diferente uso para aqueles ativos bem localizados, mas que necessitam de muito capital para reposicionar o empreendimento de forma competitiva no mercado hoteleiro.
A cidade do Rio de Janeiro, que já estava sofrendo com o grande crescimento da oferta hoteleira influenciada pelo Mundial da Fifa e Olimpíadas, é o melhor exemplo de busca de equilíbrio entre oferta e demanda. Inúmeras propriedades hoteleiras foram vendidas nos últimos 24 meses para serem convertidas em outros usos imobiliários. O mesmo deve acontecer em outros importantes centros urbanos do País.
O estudo completo, com outros insights sobre a hotelaria do Brasil, pode ser baixando neste link.