ABIH-SP confirma dificuldade da hotelaria paulista em 2020
Apesar de recuperação ligeira no segundo semestre, ano foi de extrema dificuldade para o setor
A taxa média de ocupação da hotelaria do Estado de São Paulo aumentou gradualmente ao longo do segundo semestre de 2020, mas os níveis ainda estão bem abaixo do registrado no cenário pré-pandemia de covid-19.
Dados consolidados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH-SP) retratam o cenário de dificuldades enfrentadas, ou nas palavras do presidente da entidade, Ricardo Roman Jr., "foi o pior desempenho da história do setor".
Apesar da taxa média de ocupação registrada em dezembro de 2020 (34,15%) relevar ligeiro aumento (+6,35%) em relação ao mês anterior (novembro de 2020), o indicador permaneceu com defasagem (-43,38%) quando comparado a igual período de 2019.
DIÁRIA MÉDIA
Já a diária média anotada no último mês de 2020 foi de R$ 234,76, praticamente estável em relação a novembro (-1,77%). Porém, inferior (-19,54%) quando é comparada a igual período de 2019.
OFERTA REDUZIDA
Mais de 99% dos hotéis paulistas encerraram 2020 de portas abertas, mas por determinação do poder público, a oferta de apartamentos teve de ser reduzida, a fim de evitar a lotação dos empreendimentos. Desta maneira, a oferta de unidades habitacionais foi reduzida em 22,3%.
Neste cenário, ainda que a receita de R$ 80,17 por UHs disponíveis (RevPar) em dezembro de 2020 represente aumento de 4,47% em relação ao mês anterior, manteve forte retração (-48,44%)em relação ao mesmo período de 2019.