Hotelaria carioca aposta no Turismo doméstico para a retomada

Depois de um bom início de ano, o mercado hoteleiro do Rio de Janeiro foi atingido em cheio com o cenário de isolamento social gerado pela expansão do novo coronavírus no Brasil. Atualmente, a ocupação hoteleira da cidade está abaixo dos 5% e o prejuízo estimado chega a R$ 130 milhões somente no mês de abril. Mas mesmo em meio a esse contexto, há uma luz no fim do túnel para o segmento, que aposta no Turismo doméstico como a melhor alternativa para um possível reaquecimento no segundo semestre.

É nesse horizonte de aumento das viagens locais que acredita o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (SindHotéis Rio). Para tratar do tema, a organização realizou a reunião do Fórum Comercial com a presença do Secretário de Estado de Turismo, Otávio Leite, e do Secretário Municipal de Turismo, Paulo Jobim. O encontro, via plataforma virtual, discutiu a retomada do Turismo a partir do mês de junho, com foco no segundo semestre.

Os representantes reforçam que Turismo doméstico será o grande protagonista da retomada, a partir do afrouxamento das medidas de isolamento. "O próximo trimestre será definitivo para a retomada. É esperada uma resposta mais rápida do turismo de lazer, em função de uma demanda reprimida imposta pela quarentena, mas não podemos perder o foco no segmento de negócios e companhias aéreas", destaca o presidente do fórum, José Domingo Bouzon.

Já o secretário Otávio Leite destacou a importância da união e do diálogo entre os poderes público e privado para que este cenário da retomada possa ser desenhado com sucesso. E o secretário Paulo Jobim compartilhou o foco na agenda de captação de eventos.

Atualmente, o parque hoteleiro carioca conta com pelo menos 60 hotéis fechados e a oferta de leitos caiu de 54 mil quartos para 20 mil.