Resorts brasileiros têm queda em ocupação e faturamento
Segundo a Resorts Brasil, houve queda 11,5% nos indicativos de ocupação, decréscimo de 5,94% nos resultados de TrevPAR e crescimento nominal de 6,49% em receitas.
Depois de encerrar 2018 com números positivos - crescimento de 20% na diária média e 3,8% na taxa de ocupação -, os resorts brasileiros não tiveram um início de ano compatível. Um relatório divulgado pela Resots Brasil, com dados do primeiro trimestre, mostra desempenho irregular das propriedades associadas. De acordo com o material, esse modalidade de meio de hospedagem anotou queda 11,5% nos indicativos de ocupação e decréscimo de 5,94% nos resultados de TrevPAR - índice que mensura de maneira detalhada o desempenho de vendas. A receita das propriedades no mesmo período cresceu 6,49% nominalmente, mas em números reais, aplicado o Índice Geral de Preços com a medição da inflação para o período, virou queda de - 0,69% na comparação com o ano passado.
A associação também indica os fatores que os causaram. De acordo com o presidente da Resorts Brasil, Alberto Cestrone, fatores como insegurança econômica, enquanto a reforma da previdência não avança, e a inesperada redução na oferta de assentos aéreos, com os desdobramentos do caso Avianca Brasil, influenciaram negativamente. "A primeira dessas questões resulta das incertezas sobre as discussões da reforma, levando as empresas a segurar investimentos e aguardar sinais mais claros do empenho governamental. Por outro lado, a diminuição da oferta da malha aérea levou ao aumento do valor das passagens aéreas, reduzindo sensivelmente o volume de vendas para os resorts associados do Nordeste", reforça o dirigente.
Mais que avaliar as causas, Cestrone também pondera os fatores que podem influenciar no restante do ano, considerando a mesma conjuntura. "Mesmo assim, é fundamental analisar que mesmo com todos contratempos em nosso setor, devemos avaliar os meses que virão e nos ajustar ao novo cenário", afirma. "Nesse 1° trimestre, por mais que os desempenhos não tenham sido o esperado, se comparado ao mesmo período no ano anterior, temos no horizonte um alívio. O aumento no valor do dólar forçará os brasileiros na busca por destinos nacionais. Como resultado, devemos esperar um incremento na ocupação dos resorts localizados principalmente na região Sudeste, em decorrência da malha aérea", completa.
A associação também indica os fatores que os causaram. De acordo com o presidente da Resorts Brasil, Alberto Cestrone, fatores como insegurança econômica, enquanto a reforma da previdência não avança, e a inesperada redução na oferta de assentos aéreos, com os desdobramentos do caso Avianca Brasil, influenciaram negativamente. "A primeira dessas questões resulta das incertezas sobre as discussões da reforma, levando as empresas a segurar investimentos e aguardar sinais mais claros do empenho governamental. Por outro lado, a diminuição da oferta da malha aérea levou ao aumento do valor das passagens aéreas, reduzindo sensivelmente o volume de vendas para os resorts associados do Nordeste", reforça o dirigente.
Mais que avaliar as causas, Cestrone também pondera os fatores que podem influenciar no restante do ano, considerando a mesma conjuntura. "Mesmo assim, é fundamental analisar que mesmo com todos contratempos em nosso setor, devemos avaliar os meses que virão e nos ajustar ao novo cenário", afirma. "Nesse 1° trimestre, por mais que os desempenhos não tenham sido o esperado, se comparado ao mesmo período no ano anterior, temos no horizonte um alívio. O aumento no valor do dólar forçará os brasileiros na busca por destinos nacionais. Como resultado, devemos esperar um incremento na ocupação dos resorts localizados principalmente na região Sudeste, em decorrência da malha aérea", completa.