Marcos Martins   |   18/07/2018 15:20

MGM Resorts processa as vítimas de massacre em Las Vegas

Grupo hoteleiro utiliza como base lei que isenta empresas que contratam serviços de segurança certificados


Divulgação/ Mandalay Bay
Hotel realiza shows em espaço de entretenimento
Hotel realiza shows em espaço de entretenimento
A MGM Resorts, de Las Vegas, causou polêmica ao abrir processo contra os sobreviventes do tiroteio no Mandalay Bay, durante show em em outubro do ano passado.

De acordo com informações do CBS News, o grupo afirma que não pode ser responsabilizado financeiramente "por mortes, ferimentos ou outros danos". O massacre de 1º de outubro de 2017 deixou 58 mortos e mais de 500 feridos. O atirador entrou no Mandalay Bay, da MGM Resorts, com um arsenal letal, e de seu quarto atirou mais de mil vezes, matando os 58 e ferindo centenas.

A rede hoteleira usa como base a Lei Federal de Segurança (Safety Act), que isenta as empresas que utilizam serviços de segurança certificados em casos de tiroteios e atentados.

A justificativa é que, para o evento, foi contratada uma empresa de segurança autorizada por esta lei. As vítimas relataram ao canal norte-americano que ainda sofrem com danos psicológicos após a tragédia. Segundo a imprensa, o atirador fez mais de uma viagem de elevador para carregar todas as armas até o quarto de onde disparou.

Especialistas apontam que a MGM Resorts até pode ter razão juridicamente, mas entrar na Justiça contra as vítimas cria uma crise gigantesca de imagem, que pode afetar todos os seus hotéis em Las Vegas e pelo mundo.


*Fonte: CBS News

conteúdo original: https://cbsn.ws/2uuy51s

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