Novo parque, hotéis renovados e investimentos: entenda nova fase da Aviva
De 2023 a 2028, investimentos em novidades e melhorias deve chegar a R$ 1,2 bilhões
Ter resorts com toda a oferta de hospedagem renovada e apta a atender os diferentes públicos, atrações de entretenimento que sejam destinos populares e produtos de timeshare e propriedade compartilhada integrados ao complexo hoteleiro. Esses são alguns dos objetivos do planejamento em andamento do grupo Aviva, de Rio Quente (GO) e Costa do Sauipe (BA) para os próximos anos. A companhia tem um plano em marcha de investir R$ 1,2 bilhão em um ciclo de cinco (2023 a 2028) anos de obras que vão transformar as propriedades geridas.
Algumas obras, sobretudo no complexo Rio Quente Resorts e no Hot Park, já foram entregues e outras ainda estão para começar a principal delas na Costa do Sauipe, onde novas e grandes novidades estão no cronograma.
"Para contextualizar o que estamos fazendo é importante lembrar que, lá em 2019, já havíamos começado um ciclo de renovações que foi paralisado por conta da pandemia. Naquele momento começamos o retrofit do hotel Brisa, na Costa do Sauipe, que foi terminado somente em 2023, dando início a este movimento de investimentos que estamos dando continuidade agora"
Edson Cândido, diretor de Marketing e Vendas da Aviva
As obras do Brisa fizeram deste hotel especificamente uma opção alto padrão dentro do complexo baiano, centralizando nele as condições de atender um público mais exigente e que pedia um produto mais novo e sofisticado, conforme explica o gestor. "Estamos adaptando o tipo das ofertas que temos o que o mercado pede e às tendências que identificamos no mercado", acrescenta Cândido.
O que veio e o que virá
Depois da volta dos investimentos e da conclusão do hotel Brisa, no Costa do Sauipe, a Aviva voltou as atenções para seu complexo goiano.
O grupo investiu R$ 6 milhões na construção do Maraé, um restaurante à la carte feito para dar opções mais elaboradas e nutritivas para os visitantes. E, no final do ano, aportou mais R$ 13 milhões para abrir o Rangará, um espaço de aproximadamente 1,4 mil metros quadrados, com mais de 500 lugares e serviço buffet.
As duas obras serviram para dar o caminho ao Hot Park de se tornar uma opção de destino à parte do complexo Rio Quente, assim como quer a direção da rede. Ainda dentro do parque aquático de Goiás, a empresa investirá na criação de um storytelling que passará por todas as atrações.
De volta aos hotéis do Rio Quente Resorts, a Aviva já está realizando uma reforma completa nos quartos do Hotel Pousadas. Tudo está sendo feito com o empreendimento em funcionamento, fechando lotes e reorganizando os apartamentos. A ideia é terminar até o começo do ano que vem. Logo depois será a vez do Hotel Turismo, que também terá todos os seus quartos revisados entre 2025 e 2026.
Ainda em Rio Quente, a empresa está construindo um complexo de casas com um clube exclusivo com todo o serviço de um resort. O In Casa, como é chamado o projeto, tem imóveis para oito, dez ou 12 pessoas e já tem cotas à venda para 25 anos usufruindo de suas semanas por ano.
Passando ao empreendimento baiano, em Mata de São João, a companhia prevê investir cerca de R$ 300 milhões na construção do Hot Park Baía das Tartarugas. A ideia é colocar o parque aquático em pé enquanto as obras de melhorias no restante do complexo são feitas paralelamente. O parque também será considerado uma atração à parte do resort e também deve trazer um apelo de storytelling falando sobre a importância da preservação da natureza.
A primeira reforma nos hotéis de Sauipe vai começar já este ano, depois do carnaval. A Ala Sol, que vai receber R$ 76 milhões em investimento, será totalmente fechada até o natal para surgir um trecho de resort totalmente novo, inclusive com as áreas de lazer e piscinas modificados.
Entre 2026 e 2027 acontecerão as renovações das alas Mar e Terra. Ao mesmo tempo, a Ala água vai passar por uma mudança completa, com a transformação dos apartamentos hoje entregues ao hotel em uma série de casas de multiporpriedade, aos moldes do que também será feito no Rio Quente. O produto multipropriedade e seus detalhes serão lançados ainda este ano, no segundo semestre.
Também está previsto para o complexo Sauipe a construção do chamado CPDA (Central de Produção de Alimentos), que vai receber R$ 60 milhões em investimentos.