Accor promove debate em Dia Internacional contra a LGBTfobia
Evento contou com a participação de convidados atuantes na causa que compartilharam suas vivências
Para reforçar a importância do Dia Internacional contra a LGBTfobia, a Accor promoveu um debate na sua sede em São Paulo nesta quarta-feira (17) direcionado a colaboradores, digital influencers e convidados. O encontro contou com a mediação de Rapha Pagotto, secretário do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, e a participação de Bruno Chateaubriand, jornalista e ativista LGBTI+; Gui Teixeira, pessoa trans não-binária designer na Mais Diversidade; e Marcela Tiboni, escritora e mãe lésbica.
Em um clima descontraído, mas também repleto de relatos pessoais, reflexões e aprendizados, as personalidades expuseram os principais avanços no setor hoteleiro que, apesar de significativos, ainda encontram entraves em algumas propriedades; a discrepância de São Paulo comparado a outras regiões do País em que o assunto ainda é pouco debatido; como os estereótipos de gênero afetam as relações e definem os espaços de poder; e como situações de preconceito podem afetar a experiência em um destino.
"A Accor é atuante pela causa LGBTQIA+ há muito tempo. Iniciamos nossas estratégias no Brasil em 2017 e espalhamos por toda a América do Sul. Fazemos treinamentos com colaboradores de todos os hotéis associados e não abordamos o assunto apenas em datas específicas como esta. Sabemos que a comunidade LGBTQIA+ é muito importante para a hotelaria, pois são pessoas que viajam de três a quatro vezes mais que pessoas heterossexuais. Queremos contribuir no combate à discriminação e continuar desenvolvimento estratégias para que todos se sintam bem-vindos", reforçou a SVP de Comunicação e Sustentabilidade Accor Américas, Antonietta Varlese.
CARTILHA ACCOR DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO
Os participantes do evento também receberam uma cartilha desenvolvida pela Accor com sugestões de como receber bem e oferecer experiências positivas para o público LGBTQIA+. O documento indica que deve haver cuidado com o hóspede desde a reserva até a conclusão do atendimento, o que inclui:
- Perguntar sobre o tipo de acomodação (cama de casal/camas de solteiro);
- Perguntar se há um nome social que gostaria que fosse utilizado;
- Em bares e restaurantes deve-se puxar a cadeira para as duas mulheres em caso de relação homoafetiva;
- O hóspede trans que deve escolher qual banheiro/vestiário deseja usar.
Já entre os colaboradores do hotel são sugeridas a promoção de diálogos sobre inclusão LGBTQIA+; contratação de pessoas LGBTQIA+, principalmente trans; suporte à Parada LGBTQIA+ da cidade; e desenvolvimento materiais de marketing com representatividade.
O Dia Internacional contra a LGBTfobia foi escolhido para 17 de maio como lembrança à data de 1990, quando a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade do Código Internacional de Doenças.
Sobre os comentários nas notícias da PANROTAS, importante mencionar que todos eles passam por uma mediação prévia. Os comentários não são publicados imediatamente e não há garantia de publicação. Estimulamos toda e qualquer manifestação que tenha relação com o contexto da matéria, que encoraje o debate, complemente a informação e traga pontos de vistas diferentes.