Líderes do Amanhã no Turismo do Brasil: Eduardo Slomp, da Avipam
Executivo da Avipam é destaque na Revista PANROTAS (leia ao fim da nota)
Filho de uma das referências nas viagens corporativas, Fernando Slomp, Eduardo ingressou na empresa depois de viver seis anos nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, preocupa-se com as mudanças que a IA deve provocar no mercado de trabalho e aposta no home office como tendência. Aos 23 anos, é o mais jovem nesta lista de talentos do Turismo.
Eduardo Slomp é uma das lideranças destacadas pela Revista PANROTAS - Edição especial Fórum PANROTAS, que está circulando em versões impressa e digital (no fim desta notícia você confere na íntegra). A seguir, confira os destaques do executivo da Avipam:
Idade: 23 anos
Atuação: Executivo na Avipam
O que faz: “Em sete meses de empresa, passei por cargos distintos, aprendendo em todas as áreas. Fiquei de uma a duas semanas em cada departamento para conhecer a dinâmica de cada área. Hoje estou em Produtos, especialmente no Diretório de Hotéis Internacionais, e na implementação de produtos como o long stay nos Estados Unidos, entre outros.”
Onde mora: Em São Paulo, com os pais.
Quem admira: “Meu pai, Fernando Slomp, por seu espírito de negócios. E também a Tati, minha chefe (Tatiana Brugognolle, diretora de Produtos). Depois de passar por vários departamentos, escolhi esse porque vi na Tati alguém que pode me ajudar muito no meu desenvolvimento profissional. Gosto muito de ler e admiro alguns autores, como o George R. R. Martin, de Game of Thrones, e, aqui no Brasil, o Paulo Coelho.”
O que adora fazer: “Preciso treinar mais, mas gosto muito de tocar piano. Ler e escrever também, são coisas que adoro fazer. Tenho um vira-lata, o Jack, de dois anos, e gosto de passear com ele, também.”
O que causa preocupação: “Pessoalmente, sei que preciso controlar a ansiedade, porque estou em um momento de decisões. Voltei há oito meses dos Estados Unidos, depois de estudar lá, e estou definindo agora escolhas que poderei seguir por toda a vida. Mas, olhando para a sociedade, não sei bem se é uma preocupação ou mais uma curiosidade... Penso muito no papel que a Inteligência Artificial (AI) terá no futuro. Como o mundo vai mudar, como as profissões serão transformadas com a entrada, de fato, desse novo jogador? Já vi o ChapGPT fazer coisas incríveis, mas um robô nunca terá o coração, as emoções ou mesmo a mentalidade de um ser humano.”
O que valoriza nas pessoas: “Respeito e um bom coração. Acho que todos também precisam ter capacidade de se adaptar. Empatia também é algo fundamental. Acredito que ler ajude muito nisso, ajuda a ver com outros olhos.”
O que não pode faltar em um profissional: “Flexibilidade e mente aberta. Capacidade de adaptação, que não pode faltar a ninguém, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Não ter medo de mudanças, aprender com elas. Também acho fundamental ter a ambição de ter as melhores pessoas no time, trabalhando com você, sem medo de competição, mas atento às oportunidades de colaboração e desenvolvimento que isso pode representar.”
O que a empresa deve ter/fazer para reter talentos: “De forma prática, não deve desistir do home office, que será cada vez mais importante no futuro. É muito bom trabalhar de casa. De modo mais abrangente, é preciso dar visão de futuro para o trabalhador. Se ele sentir que não pode crescer, não vai ficar. Somos naturalmente ambiciosos e buscamos o desenvolvimento.”
Como se vê em 10 ou 15 anos: “Não sei, realmente. Não pensei que voltaria para o Brasil depois de seis anos fora e trabalhar na Avipam não estava nos planos. Ainda não sei se o Turismo é para mim, mas tenho certeza de que tudo que estou aprendendo vai ajudar no meu desenvolvimento profissional. Mas 10 anos é muito tempo...”
Por Maria Izabel Reigada (Especial para a Revista PANROTAS)
O conteúdo acima é parte integrante da edição 1574 da Revista PANROTAS. Confira na íntegra abaixo: