Da Redação   |   16/08/2018 19:14

Diretor deixa a Air Canada para assumir como CEO da AF-KLM

O novo CEO deve receber 3,3 milhões de euros por ano.

Air Canada
O Conselho de Diretores da Air France-KLM aprovou hoje a nomeação de Benjamin Smith, então diretor de Operações da Air Canada, como novo diretor executivo do grupo.

Em nota, o conglomerado aéreo elogia a decisão tomada por seu corpo diretivo.

"Benjamin Smith é um renomado executivo sênior da indústria de aviação em nível internacional. Ele desempenhou um papel importante na Air Canada nas últimas duas décadas, onde ele tem sido uma peça-chave no desenvolvimento econômico e comercial da companhia aérea, sua transformação, sua criação de valor", destacou.

O profissional chegará para tomar conta da cadeira mais alta da Air France-KLM até 30 de setembro. Até lá, a posição será mantida pela estrutura provisória montada por Anne-Marie Couderc e mais três membros.

Entre seus objetivos principais estão o estabelecimento de uma nova estrutura organizacional, revitalização da Air France e criar um novo impulso ao grupo a fim de trabalhar em uma nova abordagem de liderança com toda a equipe, comunicou a aérea.

A Air Canada, por outro lado, parabenizou a saída do experiente executivo. "Desejamos sucesso para o Ben em sua trajetória futura e o parabenizamos por sua nomeação. Em nome de nosso Conselho Administrativo, nossa equipe executiva e nossos 30 mil funcionários, agradeço ao Ben por suas contribuições significativas em vários papéis na Air Canada nas últimas duas décadas ", disse o presidente e CEO da Air Canada, Calin Rovinescu.

O processo de escolha do cargo para a Air France-KLM passou por algumas dificuldades. Há cerca de um mês, o diretor da companhia francesa de saneamento Veolia, Philippe Capron, gerou reação negativa na empresa após estar prestes a ser nomeado. Como solução, a companhia optou por retirar a escolha.

A escolha por Smith era discutida entre os funcionários da companhia desde maio, quando Jean-Marc Janaillac, então CEO, deixou o cargo. A expectativa é que o novo executivo receba 3,3 milhões de euros por ano.

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